A gripe aviária é a doença causada por uma variedade do vírus Influenza H5N1 hospedado por aves, mas que pode infectar diversos mamíferos.
Além disso, ela foi identificada em Itália por volta de 1900, e ficou conhecida por existir em grande parte do mundo, concentrando-se hoje principalmente no sudeste asiático.
Contudo, existem também casos recentes na Turquia, Romênia e Inglaterra porém foram apenas aves infectadas nos três lugares.
O H5N1 é o vírus causador da gripe aviária, é um tipo de vírus Influenza, o responsável pela gripe comum.
A Influenza pode ser dividido em três tipos: A, B e C, porém o tipo A subdivide-se ainda em vários subtipos, sendo os subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por grandes epidemias e pandemias. ((https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_avi%C3%A1ria))
Além disso, a gripe aviária atinge aves silvestres, domésticas, e principalmente aquáticas.
Ela representa hoje um dos maiores pandemia a exemplo do que ocorreu em 1918 com a pandemia Espanhola, e em 1957 com a pandemia Asiática, e em 1968 com a pandemia de Hong Kong.
Esta doença vem despertando um grande interesse por parte de toda a comunidade científica mundial, devido ao seu alto índice de letalidade, tanto nas aves domésticas, quanto em seres humanos.
Nas aves a doença é devastadora, provocando lesões sérias nos sistemas respiratório, digestivo, nervoso e reprodutivo, sendo a notificação dos focos da doença compulsória. ((https://www.to.gov.br/adapec/influenza-aviaria/7abrrko8lxuz))
Vacina da gripe aviária:
A vacinação de aves reduz o aparecimento de sinais clínicos de doença e a mortalidade, porém não interrompe ou previne o processo de disseminação do agente infeccioso.
Portanto, o sistema de vigilância à doença poderia não estar alerta ao aparecimento dos primeiros sinais clínicos da gripe aviária e assim não desencadearia as ações para contenção primária.
Além disso, o uso de vacinação preventiva requereria a adoção de medidas particulares de vigilância e controle, de forma a prevenir a possibilidade de persistência da doença em sua forma endêmica na população de aves.
Contudo, essa atividade não seria possível de realização em caso de atividade generalizada da vacinação de bilhões de aves, que são mantidas para finalidades industriais no País.
As restrições comerciais são impostas quando da utilização de vacinação, afetando a exportação de produtos da indústria avícola. ((https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/influenza-aviaria))
Transmissão da gripe aviária:
O vírus da gripe aviária é transmitido pela ingestão ou inalação do vírus presente nas fezes e secreções como corrimento nasal, espirro, tosse das aves infectadas.
Além disso, o vírus da gripe pode sobreviver no esterco contaminado, a temperaturas baixas, por pelo menos três meses.
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Porém no meio ambiente, o vírus pode sobreviver por até 4 dias à temperatura de 22ºC e mais de 30 dias a 0ºC.
Desta maneira, uma pessoa, suíno ou uma ave saudável podem contrair a doença ao ingerir terra ou esterco contaminados, respirar sem a proteção de máscaras no mesmo ambiente onde haja animais doentes.
Uma outra forma de contrair a gripe aviária é consumir água dos mesmos reservatórios lagos ou bebedouros contaminados pelas fezes de aves selvagens infectadas.
Além disso, os ovos contaminados são outra fonte de infecção, principalmente nos incubatórios de pintinhos, visto que o vírus pode ficar presente de 3 a 4 dias na casca dos ovos postos por aves contaminadas.
No entanto, não foi evidenciada a transmissão pela ingestão de ovos, porém a transmissão também se dá pelo contato com ração, água, equipamentos, veículos e roupas contaminadas.
Contudo, após a infecção, as galinhas eliminam o vírus nas fezes por cerca de 10 dias e as aves silvestres por cerca de 30 dias.
Por esta razão, a doença pode se espalhar facilmente de uma granja para outra.
Sintomas da gripe aviária:
Nas aves:
O vírus da influenza aviária causam nas aves problemas respiratórios, como:
Complicações respiratórias, como a pneumonia, falta de apetite, tosse, espirros, corrimento nasal, fraqueza e falta de ar
Além disso, também podem ocorrer diarreia e sede excessiva.
A forma contagiosa e extremamente fatal da doença, conhecida como gripe aviária de alta patogenicidade.
Que apresenta os seguintes sintomas, início súbito, dificuldade de locomoção, presença de edema (inchaço) na crista, barbela, articulações e pernas, diminuição e alterações na produção de ovos e morte rápida e repentina.
Em pessoas:
Além disso, os sintomas em pessoas incluem dificuldade de respirar, conjuntivite, febre, dor no corpo ou outros sintomas de gripe.
As pessoas com alto risco de complicações da influenza aviária são imunodeprimidos, com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas cardíacas ou pulmonares devem evitar trabalhar com aves, em caso de surto.
Contudo, os surtos de doença causados pelos vírus mais perigosos representam grave risco para a saúde humana, em particular para os trabalhadores de granjas, abatedouros e aviários, pelo nível maior de exposição.
Por este motivo, é importante o diagnóstico da influenza, com identificação do tipo de vírus, tanto nas infecções em aves, quanto em pessoas.
Portanto, todas as pessoas expostas a aves infectadas ou a fazendas sob suspeita devem ser monitoradas pelas autoridades sanitárias locais.
Como evitar a gripe aviária:
A única forma de evitar a gripe aviária se espalhar é eliminar todas as aves doentes, descartar adequadamente as carcaças (incinerar ou enterrar com cobertura de cal).
Também é importante fazer a limpeza e desinfecção ambiental diariamente nas áreas de abate utilizando hipoclorito a 1% (água sanitária).
Depois disso, espere ao menos 21 dias antes de colocar novas aves no ambiente.
Já nos abatedouros e aviários, os funcionários devem desinfetar suas mãos com álcool a 70% após o contato com as aves, pois o vírus da gripe aviária é eliminado pelo calor (56ºC por 3 horas ou 60ºC por 30 minutos) e por desinfetantes comuns, como formalina e compostos iodados. ((http://www0.rio.rj.gov.br/ijv/gripe_aviaria.shtm))