Os Principais Sintomas da Sífilis são diversos e não podem ser ignorados. Além disso, a sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum que podem se manifestar em cinco estágios. Os maiores sintomas da sífilis ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1º consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores).
O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. Então, confira Os 5 Principais Sintomas da Sífilis.
Sinais e Sintomas Da Sífilis: Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
Lesões duras, mas nem sempre doloridas nos órgãos genitais são o primeiro sintoma da sífilis. Chamadas de cancros, elas geralmente aparecem nos genitais, mas podem ocorrer também no ânus, na pele, na gengiva, na palma das mãos e na planta dos pés. Mesmo sem tratamento, essas lesões costumam desaparecer em alguns dias, mas a doença continua ativa no organismo e pode provocar outros sintomas: manchas avermelhadas na pele e nas mucosas (sífilis secundária) e alterações no sistema nervoso central (sífilis terciária).
Principais Sintomas da Sífilis:
Sífilis Primária: Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis Secundária: Os sinais e sintomas da sífilis aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial e após a cicatrização espontânea. Manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés. Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.
Sífilis Latente – Fase Assintomática: Não aparecem sinais ou sintomas da sífilis. É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Sífilis Terciária: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas da sífilis, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Sífilis Congênita: É uma doença transmitida de mãe para criança durante a gestação. São complicações dessa forma da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo, tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão vertical.
Principais Causas: A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, que é geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas. Sífilis acontece durante doença sexualmente transmissível, mais só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente.
Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto.Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.
Tratamento Para Sífilis: O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, mas recomenda-se procurar um profissional de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado, dependendo de cada estágio.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. No caso das gestantes, é importante que o tratamento seja feito com a penicilina benzatina, pois este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. Cuidados com a criança, pois se a criança nascer com sífilis congênita, ela deve ficar internada para tratamento por 10 dias, necessitando realizar uma série de exames antes de receber alta.
Prevenção Para Evitar Sífilis: O modo mais eficaz de prevenção contra a sífilis é ter relação sexual sempre utilizando preservativo. Além de prevenir contra a sífilis, o preservativo auxilia na prevenção de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS que não tem cura.
Nesse aspecto, é importante conscientizar os jovens em início da vida sexual para a importância do preservativo. O diálogo é importante para esclarecer todas as dúvidas, já que a sífilis é uma doença extremamente contagiosa que pode levar a morte.
Em caso de dúvida, de desconfiança, converse com o seu médico e marque os exames o mais rápido possível. Por ser uma doença que não apresenta sintomas nos estágios iniciais e no último estágio apresenta sintomas graves, a sífilis deve ser diagnosticada o mais cedo possível. A prevenção e a conscientização continuam sendo a melhor forma de lutar contra a sífilis, que pode acometer gestantes, bebês e causar um grande mal-estar nessa fase da vida.