A alergia ocorre quando o seu sistema imunológico reage a uma substância estranha – como pólen, veneno de abelha ou pelos de animais – ou a um alimento que não causa reação na maioria das pessoas. Seu sistema imunológico produz substâncias conhecidas como anticorpos
O que é alergia?
Uma alergia é uma condição crônica que envolve uma reação anormal a uma substância normalmente inofensiva chamada alérgenos e podem incluir aeroalérgenos, como ácaros, mofo e ervas daninhas e pólen de grama, bem como alérgenos alimentares, como leite, ovo, soja, trigo, nozes ou proteínas de peixe.
Sintomas de alergia:
As reações de intolerância e hipersensibilidade são diferentes da alergia, além de não acontecerem logo de cara, após a ingestão, os sintomas podem ser confundidos com problemas crônicos do nosso organismo, o que dificulta a sua identificação.
Os sintomas da hipersensibilidade alimentar são variados, e incluem enxaquecas, diarreias, alterações da tireoide, eczemas, acne, fadiga crônica, obesidade, artroses, fibromialgia, entre outros.
Já os sintomas das alergias alimentares aparecem até duas horas depois de consumido o alimento. “Eles podem ser reações gastrointestinais, como diarreia, dor abdominal e vômitos, vermelhidão ou mesmo “placas” alérgicas na pele, coceira, e inchaço de pálpebras, face, lábios e língua”, indica Alice.
Eles também podem trazer consequências mais serias como problemas respiratórios, edemas de glote e até mesmo choque anafilático, que leva à morte.
Diagnostico de alergia:
Para diagnosticar a hipersensibilidade alimentar, há um exame especifico com painéis de 59 ou 221 alimentos, e se investiga a quantidade de anticorpos imunoglobulina G, o IgG, para cada um deles.
Já no caso de Alergias, existem testes cutâneos específicos e exames de sangue, onde os resultados são mediados pelo anticorpo imunoglobulina E, o IgE. O exame é solicitado para cada alimento, por exemplo, IgE para amendoim ou IgE para ovo.
A alergia é mais comum de aparecer nas crianças, enquanto a hipersensibilidade é mais comum entre os adultos. Além disso, a boa noticia é que, de acordo com informações da Associação Brasileira de Alergia i Imunologia (ASBAI), 85% das crianças perdem a sensibilidade que tinham aos alimentos que provocavam alergias quando tinham entre 3 e 5 anos de idade.
O processo de reintrodução do alimento começa quando o medico aprova o gradual retorno à ingestão, observando os resultados.
Caso permaneça assintomático, o alimento pode ser liberado novamente. Em casos nos quais o alérgeno pode provocar choque anafilático, essa tentativa de reintrodução não é recomendada pelos especialistas.