As 3 Principais Causas do Elefantíase são muito importantes par o tratamento do Elefantíase. Aliás, a filariose, filaríase ou Elefantíase é uma parasitose endêmica das regiões tropicais e subtropicais do planeta atingindo as regiões mais pobres.
Nessas regiões, é um problema de saúde pública, com um número estimado de 120 milhões de portadores. O vetor é um mosquito do gênero Culex e o homem é o único reservatório. Existem três agentes etiológicos: Wuchereria bancrofti, Brugia nalayi e B. timori. Nas Américas, a doença é causada somente pela Wuchereria bancrofti, nematodeo que vive nos vasos linfáticos dos indivíduos infectados.
É conhecida também como filariose de Bancrofti ou Elefantíase, devido a uma das manifestações na fase crônica, que ocasiona o aumento excessivo do órgão afetado, similar a uma pata de elefante. O parasito possui quatro formas diferentes: verme adulto macho, verme adulto fêmea, microfilárias (que circulam no sangue periférico no homem) e larvas (encontradas no inseto vetor). É uma parasitose que não se transmite de pessoa a pessoa.
Principais Causas do Elefantíase: A filariose linfática acomete o sistema e os gânglios linfáticos obstruindo-os, causando edema linfático e, em casos crônicos, levando à doença conhecida como Elefantíase. Ela é causada por diversos tipos de filárias.
A filariose subcutânea é causada por outros tipos de filárias, as quais ocupam a camada subcutânea de gordura. Na filariose da cavidade serosa tipos diferentes de filárias ocupam a cavidade serosa do abdome.
Em todos esses casos, os transmissores são insetos sugadores de sangue (no Brasil, mosquitos do gênero Culex – pernilongos ou muriçocas – ou Anopheles) que se infectam quando picam pessoas doentes. No que diz respeito à forma linfática, as larvas das filárias dirigem-se da corrente sanguínea para os vasos linfáticos, onde se maturam e após cerca de oito meses começam a produzir microfilárias que surgem no sangue e em outros órgãos.
Sintomas do Elefantíase: febre elevada, dor de cabeça, urticária, intolerância a luz, dores musculares, zonas do corpo afetado extremamente dilatadas, tecido afetado áspero e grosso, ulcerações, inflamação dos vasos linfáticos, mal-estar e gordura na urina.
Transmissão da Elefantíase: Ao se alimentar do sangue de um humano infectado, o mosquito engole as microfilárias junto, que crescem em seu organismo e contaminam os próximos humanos picados.
As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia ou Aedes, Anopheles. Da corrente sanguínea, elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos.
Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para os lábios do mosquito. Assim quando o hospedeiro definitivo for picado, a larva escapa do mosquito e cai na corrente sanguínea do homem(seu único hospedeiro definitivo).
Prevenção da Elefantíase: Evitar a exposição prolongada aos mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus nos locais onde ainda ocorre a transmissão. No Brasil, estes locais estão restritos a bairros periféricos dos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista, todos da Região Metropolitana de Recife.
Tratamento da Elefantíase: O tratamento da elefantíase é feito com a ingestão de medicamentos, como o Dietilcarbamazina ou Albendazol, e por vezes, é necessário a realização de cirurgia para correção do sistema linfático.