Clomipramina – Para que serve, Como Usar e Efeitos Colaterais que muitos desconhecem. Além disso, a Clomipramina é usado para tratar a depressão e distúrbios do humor. Outras condições psicológicas que podem ser tratadas com Cloridrato de Clomipramina são as obsessões, estados de pânico e fobias (medo irracional), condições de dor crônica e fraqueza muscular (cataplexia) associados com ataques repetidos de sonolência excessiva (narcolepsia) em adultos, ejaculação precoce. Em crianças acima de 5 anos, Cloridrato de Clomipramina é utilizado para tratar obsessões e incontinência urinária noturna.
Clomipramina – Contra-indicações: Hipersensibilidade à Clomipramina ou sensibilidade cruzada a antidepressivos tricíclicos do grupo dos dibenzazepínicos. O cloridrato de Clomipramina não pode ser administrado em associação ou dentro de 14 dias antes ou após tratamento com um inibidor da MAO (ver “Interações medicamentosas”). O tratamento concomitante com inibidores reversíveis seletivos da MAO-A, como a moclobemida, está também contraindicado. O uso de cloridrato de Clomipramina em pacientes que sofreram infarto do miocárdio recente também é contraindicado.
Clomipramina – Modo de Usar: Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos de preferência à noite. Manter à temperatura ambiente (15 ̊C a 30 ̊C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Clomipramina – Efeitos Colaterais: As reações adversas são geralmente leves e transitórias, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou com a redução da dosagem. Elas não estão sempre correlacionadas com os níveis plasmáticos do fármaco ou com a dosagem. Frequentemente é difícil distinguir-se certos efeitos adversos de sintomas da depressão, tais como fadiga, distúrbios do sono, agitação, ansiedade, constipação e boca seca.
Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psiquiátricas graves, a administração de cloridrato de Clomipramina deverá ser suspensa. Pacientes idosos são particularmente sensíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psiquiátricos ou cardiovasculares. A habilidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando a risco de concentração plasmática elevada nas doses terapêuticas.
Efeitos psíquicos: Frequentes: sonolência, fadiga, sensação de inquietação e aumento do apetite.
Ocasionais: confusão, desorientação, alucinações (particularmente em pacientes idosos e em pacientes portadores da doença de Parkinson), estados de ansiedade, agitação, distúrbios do sono, mania, hipomania, agressividade, déficit de memória, despersonalização, agravamento da depressão, dificuldade de concentração, insônia, pesadelos, bocejos.
Raro: ativação de sintomas psicóticos.
Efeitos neurológicos: Frequentes: vertigens, tremores, cefaleia e mioclonia. Ocasionais: delírio, distúrbios da fala, parestesia, fraqueza muscular e hipertonia muscular. Raros: convulsões e ataxia. Casos isolados: alterações do EEG e hipertermia.
Efeitos anticolinérgicos: Frequentes: secura da boca, sudorese, constipação, alterações da acomodação visual e/ou visão borrada e distúrbios da micção. Ocasionais: ondas de calor, midríase. Casos isolados: glaucoma.
Sistema cardiovascular: Ocasionais: taquicardia sinusal, palpitações, hipotensão postural, alterações clinicamente irrelevantes do ECG em pacientes sem doença cardíaca (ex.: alterações da onda T e do segmento ST). Raros: arritmias, aumento da pressão arterial. Casos isolados: distúrbios da condução (ampliação do complexo QRS, alterações PQ, bloqueio do feixe atrioventricular).
Trato gastrintestinal: Frequente: náusea. Ocasionais: vômito, distúrbios abdominais, diarreia, anorexia.
Fígado: Ocasionais: elevação do nível das transaminases. Casos isolados: hepatite com ou sem icterícia. – Pele
Ocasionais: reações alérgicas na pele (erupção cutânea (rash), urticária), fotossensibilidade, prurido. Casos isolados: edema (local ou generalizado); perda de cabelo.
Sistema endócrino e metabolismo: Frequentes: ganho de peso, distúrbios da libido e da potência. Ocasionais: galactorreia, aumento do volume das mamas. Casos isolados: síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIHAD).
Hipersensibilidade: Casos isolados: alveolite alérgica (pneumonite) com ou sem eosinofilia, reações anafiláticas/anafilactoides sistêmicas, incluindo-se hipotensão.
Sangue: Casos isolados: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, púrpura.
Órgãos dos sentidos: Ocasionais: distúrbios do paladar, zumbido.
Outros: Os sintomas a seguir ocorrem ocasionalmente após a interrupção abrupta do tratamento ou após redução de dose: náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, insônia, cefaleia, nervosismo e ansiedade.