Clonazepam – Para que Serve, Como Tomar e Efeitos Colaterais que muitos ainda desconhecem. Além disso, o Clonazepam é um remédio utilizado para tratar transtornos psicológicos e neurológicos, como crises epilépticas ou ansiedade, devido à sua ação anticonvulsivante, relaxamento muscular e tranquilizante.
O Clonazepam é muito conhecido com o nome comercial de Rivotril do laboratório Roche sendo encontrado nas farmácias sob a forma de comprimidos, comprimidos sub-linguais e gotas. No entanto, o Clonazepam também pode ser comprado na forma de genérico ou com outros nomes como Clonatril, Clopam, Navotrax ou Clonasun.
Para que Serve o Clonazepam: Clonazepam gotas ou comprimidos é indicado no tratamento de crises epilépticas, espasmos infantis, transtornos de ansiedade e de humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas e da boca ardente e no tratamento de vertigens e distúrbios do equilíbrio, em adultos e crianças.
Como Usar o Clonazepam: Geralmente, a dose recomendada de Clonazepam pode variar entre os 1,5 mg por dia e os 20 mg, administrados em 2 a 3 doses por dia. A dose recomendada e a duração do tratamento com Clonazepam devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da gravidade do problema a tratar e da idade e resposta de cada paciente ao tratamento.
Contraindicações de Clonazepam: Você não deve usar Clonazepam se tiver:
- História de alergia a benzodiazepínicos ou a qualquer componente da fórmula;
- Doença grave dos pulmões ou fígado;
- Glaucoma agudo de ângulo fechado.
Pacientes com glaucoma de ângulo aberto, em uso de terapia apropriada, podem receber o clonazepam.
Efeitos Colaterais do Clonazepam:
Neurológico: Sonolência, ataxia, movimentos anormais dos olhos, afonia, movimentos coreiformes, coma, diplopia, disartria, disdiadococinesia, aparência de “olho-vítreo”, enxaqueca, doença do labirinto, hemiparesia, hipotonia, nistagmo, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, parestesia;
Psiquiátrico: Confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, libido aumentada, insônia, psicose, tentativa de suicídio, irritabilidade, concentração prejudicada, ansiedade, despersonalização, disforia, labilidade emocional, distúrbio de memória, libido diminuída, nervosismo, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações;
Respiratório: Congestão pulmonar, rinorreia, respiração ofegante, hipersecreção nas vias respiratórias superiores, infecções das vias aéreas superiores, tosse, bronquite, dispneia, rinite, congestão nasal, faringite;
Cardiovascular: Palpitações, dor torácica;
Dermatológico: Perda de cabelo, hirsutismo, erupção cutânea, edema facial e do tornozelo;
Gastrintestinal: Anorexia, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, encoprese, gastrite, hepatomegalia, apetite aumentado, náusea, gengivas doloridas, desconforto ou dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente;
Genitourinária: Disúria, enurese, noctúria, retenção urinária, cistite, infecção do trato urinário, dismenorreia;
Musculoesquelético: Fraqueza muscular, dores, lombalgia, fratura traumática, mialgia, nucalgia, deslocamentos e tensões;
Hematopolético: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia;
Hepático: Elevações temporárias das transaminases séricas e da fosfatase alcalina, hepatomegalia;
Distúrbios auditivos e vestibulares: Otite, Labirinto, vertigem;
Diversos: Desidratação, deterioração geral, febre, linfadenopatia, ganho ou perda de peso, reação alérgica, fadiga, infecção viral.
foram observados problemas comportamentais em aproximadamente 25% dos pacientes.
Obs: Embora seja muito utilizado, o Clonazepam só deve ser ingerido com indicação do médico, pois quando usado em excesso, o Clonazepam pode provocar dependência e crises epilépticas frequentes.