Início » Bulas e Remédios » Clonidina – Para que Serve, Modo de Usar e Efeitos Colaterais

Clonidina – Para que Serve, Modo de Usar e Efeitos Colaterais

Para que Serve Clonidina, Modo de Usar e Efeitos Colaterais que muitos desconhecem. Além disso, O cloridrato de clonidina é usado para o controle da hipertensão arterial e é comercializado com o nome de Atensina pelo laboratório BoehringerIngelheim sob a forma de comprimidos.

Clonidina – Como Usar: A doença hipertensiva desenvolve-se muito lentamente e, assim sendo, para preservar o bem-estar do paciente, não é recomendável uma redução rápida dos valores pressóricos, exceto nos casos de crise hipertensiva.

Clonidina
Clonidina

O tratamento da hipertensão requer supervisão médica regular: A dose de Cloridrato de Clonidina (substância ativa) deve ser ajustada de acordo com a resposta individual de cada paciente. Na hipertensão leve a moderada a dose diária de Cloridrato de Clonidina (substância ativa) de 0,075 mg a 0,200 mg é suficiente na maioria dos casos. Deste modo, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose única diária, à noite, de 0,075 mg, 0,100 mg, 0,150 mg ou 0,200 mg, de acordo com o grau de severidade do quadro clínico.

Na eventualidade de não ser obtido o controle desejado dos valores tensionais, após 2 a 4 semanas, se necessário, a dose poderá ser aumentada até que a pressão arterial se situe em níveis adequados, administrando-se pela manhã dose idêntica à da noite. Usualmente doses acima de 0,600 mg por dia não proporcionam uma redução adicional importante da pressão arterial. Na hipertensão grave pode ser necessário aumentar a dose diária para 0,300 mg, que poderá ser repetida até três vezes ao dia (0,900 mg).

Insuficiência renal: A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta anti-hipertensiva individual de cada paciente e de acordo com o grau de insuficiência renal, podendo apresentar variações importantes nos pacientes com insuficiência renal, sendo necessária uma monitoração minuciosa. Como durante a hemodiálise de rotina é eliminada somente uma quantidade mínima de clonidina, não é necessário administrar uma dose suplementar do produto após a diálise.

Clonidina – Efeitos Colaterais: A maioria das reações adversas é leve e tende a diminuir com a continuação do tratamento.

  • Reações muito comuns (>1/10):
  • Tontura, sedação, hipotensão ortostática, boca seca.
  • Reações comuns (>1/100 e <1/10):
  • Depressão, distúrbio do sono, cefaleia, constipação, náusea, dor nas glândulas salivares, vômito, disfunção erétil, fadiga.
  • Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):
  • Percepção ilusória, alucinação, pesadelos, parestesia, bradicardia sinusal, fenômeno de Raynaud, prurido, rash, urticária, mal-estar.
  • Reações raras (>1/10.000 e <1.000):
  • Ginecomastia, diminuição da lacrimação, bloqueio atrioventricular, secura nasal, pseudo-obstrução do cólon, alopecia, aumento da glicemia.
  • Reações com frequência desconhecida:
  • Estado confusional, diminuição da libido, distúrbios da acomodação visual, bradiarritmia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Formado em Comunicação Social, especialista em jornalismo digital e SEO, responsável por criar diversos projetos na internet, afim de levar conhecimento à todos sobre saúde, beleza, bem estar, natureza e entretenimento.