Difteria – O que é, Sintomas e Tratamento que todos devem ficar atentos. Além disso, a Difteria (ou crupe) é uma doença infectocontagiosa causada pela toxina do bacilo Corynebacterium diphiteriae, que provoca inflamação da mucosa da garganta, do nariz e, às vezes, da traqueia e dos brônquios.
Ela cria uma pseudomembrana brancoacinzentada no fundo da boca, que recobre as amígdalas e dificulta ou até mesmo impede a respiração. Então, confira tudo sobre Difteria – O que é, Sintomas e Tratamento:
O que é Difteria: A Difteria é uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, transmitida de pessoa para pessoa através de contato físico e respiratório. Ela forma placas amareladas frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. Em casos mais graves, pode ocorrer um inchaço grave no pescoço, com aumento dos gânglios linfáticos. Isso pode gerar dificuldade de respirar ou bloqueio total da respiração.
Sintomas da Difteria: A Difteria (crupe) é uma doença bacteriana aguda, cujas lesões características são membranas branco-acinzentadas aderentes, circundadas por processo inflamatório que invade as estruturas vizinhas, localizadas mais frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz.
A doença compromete o estado geral do paciente, que apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa.
- Tosse;
- Febre entre 38 e 40 graus;
- Dor e inflamação na garganta;
- Rouquidão;
- Dor de cabeça;
- Paralisia do pescoço, garganta;
- Toxemia;
- Chiado no peito ao respirar;
- Dor e dificuldade ao engolir;
- Paralisia dos olhos;
- Mal estar;
- Catarro;
- Paralisia dos músculos do aparelho respiratório;
- Manchas vermelhas na pele;
- Aparecimento de placas pseudomembranosas acinzentadas nas amígdalas;
- Cansaço;
- Prostração;
- Corrimento nasal;
- Náusea;
- Asfixia mecânica.
Causas e Transmissão da Difteria: A doença é transmitida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se aloja no próprio paciente infectado. Os locais mais afetados pela bactéria são as vias respiratórias e a pele.
A transmissão da doença é feita através de gotículas de secreção respiratória, com espirros, tosse ou até mesmo durante conversas, e também pode ocorrer através do consumo de leite cru.
Até o surgimento dos primeiros sintomas, demora entre 1 a 6 dias. A pessoa que já está infectada pode transmitir a doença por até 15 dias após o primeiro contato com a Difteria. Após o tratamento feito, a bactéria pode ficar inativa no corpo por 6 meses ou mais.
A progressão da doença acontece em um período de incubação entre 3 e 5 dias. As bactérias são colonizadas nas amígdalas e na faringe, causando placas pseudomembranosas nas amígdalas. A infecção com pus ainda pode acontecer no nariz e na conjuntiva (mucosa dos olhos).
Prevenção da Difteria: A Difteria pode acometer pessoas suscetíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A única maneira efetiva de prevenir a Difteria é a vacinação, pois a doença, em geral, não confere imunidade permanente, o que faz com que o doente deva continuar seu esquema de vacinação após a alta hospitalar.
Crianças em idade pré-escolar são o grupo mais suscetível quando não imunizadas previamente com esquema básico da vacina combinada contra DTP e Hib. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina contra DTP e Hib, aos dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito com a DTP aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade.