Dor na Região do Útero – As 5 Principais Causas de Dor na Região Pélvica! Além disso, a maioria das doenças que acometem o útero pode ser identificada por meio de exames. Exames como papanicolau e ultrassom transvaginal servem para avaliar a saúde do útero e também para diagnosticar doenças como miomas, pólipos, endometriose ou câncer no colo do útero.
O útero é um órgão com funções reprodutivas e também é o primeiro “lar” do bebê e, por esse e outros motivos, merece uma atenção especial. Esse órgão é composto pelo colo e o corpo uterino. Esses sintomas podem se agravar e causar doenças que podem comprometer o sonho da mulher de um dia se tornar mãe.
Para o homem, é fácil ver qualquer feridinha na região genital. Mas para nós, muitas vezes, isso passa batido! Muitas mulheres ignoram um pedido de socorro do útero e ficam vulneráveis a desenvolver doenças.
Quanto mais tardio o diagnóstico, mais difícil é o tratamento. Por isso, consulte-se com um ginecologista uma vez por ano ou ao menor sinal de problema. Veja como dar a atenção que o órgão feminino do nosso corpo merece.
Entretanto, quando a dor não passa mesmo após a ingestão de medicamentos ou vem acompanhada de incômodo na relação sexual, fluxo intenso, corrimento ou febre, o quadro pode ir além da cólica menstrual, apresentando sintomas de doenças como a endometriose, mioma ou até inflamação pélvica. Então, confira Dor na Região do Útero – As 5 Principais Causas de Dor na Região Pélvica:
Adenomiose: É parecida com a endometriose, já que há migração de tecido uterino, porém não para fora do útero, mas para dentro do miométrio que é a camada muscular do próprio útero. Sua causa ainda é desconhecida, mas o problema é que quando a mulher menstrua, esses pedaços de tecido também produzem sangue dentro do músculo, o que irrita a musculatura causando:
- Dores e cólicas muito fortes;
- Inchaço;
- Aumento do volume e duração do fluxo menstrual;
- Dor na relação sexual;
- Dor ao evacuar ou prisão de ventre;
- O tratamento vai depender da gravidade dos sintomas podendo ir de analgésicos a cirurgia para retirada do útero.
Câncer de Útero: Diferente do câncer de colo de útero, o câncer uterino não é detectado através do Papanicolau, pois ocorre na parte interna (endométrio) do útero. Acomete mais as mulheres na menopausa, principalmente na menopausa tardia.
Seu principal sintoma é o sangramento após a menopausa que pode começar de forma aquosa e ir adquirindo consistência. Procure seu ginecologista, caso aconteça a você que já está na menopausa, o sangramento uterino. Outros sintomas são:
- Dor pélvica;
- Dor ou dificuldade para urinar;
- Dor durante a relação sexual;
- Neste caso, a recomendação médica é a retirada do útero.
DIP – Doença Inflamatória Pélvica: Infecção que se inicia na vagina ou no colo do útero e costuma migrar para o endométrio – tecido que reveste a parte interna do útero, trompas e ovários. Pode ser considerada uma DST, pois é transmissível sexualmente, porém pode estar associada à endometriose, sendo mais atingidas as mulheres jovens e que usam DIU. Suspeite de DIP se junto com a dor você apresenta:
- Febre acima de 38°C;
- Sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Dor durante as relações sexuais;
- Corrimento branco ou amarelado;
- Procure seu médico para investigação e tratamento que será com antibióticos.
Miomas: São tumores benignos, ou seja, não cancerosos, que atinge 50% da população feminina entre os 30 e os 50 anos. As causas do surgimento ainda não estão bem esclarecidas. Sabe-se, no entanto, que acomete mais as mulheres afrodescendentes, as que já têm caso de mioma na família e as obesas.
O comportamento de tais tumores também é imprevisível, alguns desaparecem após algum tempo, outros se multiplicam e crescem. Podem se desenvolver lentamente ou rapidamente. Em situações mais graves, podem tomar todo o sistema reprodutor e ser necessária a histerectomia radical – retirada de útero, ovários, trompas e cérvix. Existem quatro tipos de miomas: Submucosos, subserosos, intramurais e pediculados. Os sintomas gerais (que aparecem em todo tipo de mioma) são:
- Dor pélvica;
- Fluxo menstrual abundante;
- Sangramento fora do período menstrual;
- Sangramento com coágulos;
- Hemorragias;
- Incontinência urinária ou dificuldade para urinar;
- Tratamento vai desde uso de hormônios até histerectomia. Depende do estágio da doença.
Endometriose: Todos os meses, durante o ciclo menstrual, o endométrio se espessa, para que o óvulo fecundado possa se implantar nele. Se a gravidez não ocorre, o endométrio pode escamar e esse tecido que se solta é expelido com a menstruação.
Nas mulheres com fluxo intenso, esse tecido pode ser empurrado para fora do útero através das trompas e cair na cavidade abdominal ou sobre os ovários causando crescimento anormal de tecido do útero fora do mesmo, esse crescimento é chamado de lesão endometriótica. Se não for tratada pode levar a esterilidade. Os sintomas são:
- Cólicas intensas durante a menstruação;
- Dor forte no baixo ventre durante e fora do período menstrual;
- Fadiga crônica, exaustão;
- Fluxo menstrual intenso ou fora do período;
- Alterações intestinais e urinárias durante o período menstrual (geralmente devido ao inchaço);
- Dificuldade para engravidar;
- Dor durante a relação sexual;
- É uma doença crônica que necessita de constante acompanhamento médico.
Em caso de dor forte, Cólicas ou fluxo que afetem a qualidade de vida, ou qualquer desconforto, procure o seu médico. Não há motivo para sofrer por algo que pode ser tratado.