Febre Tifoide – O que é, Sintomas e Tratamentos com remédios. Além disso, a Febre Tifoide é uma doença infecciosa que pode ser transmitida através do consumo de água e alimentos contaminados com Salmonella typhi, que é o agente etiológico da Febre Tifoide, causando sintomas como febre alta, falta de apetite, aumento do baço e pintinhas vermelhas na pele, por exemplo.
O tratamento da Febre Tifoide pode ser feito com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos para hidratar o paciente. A vacina contra a Febre Tifoide é a melhor forma de prevenção da doença e está indicada para indivíduos que habitam ou que vão viajar para as regiões onde a doença é frequente.
A Febre Tifoide está relacionada com baixos níveis socioeconômicos, principalmente com más condições de saneamento e de higiene pessoal e ambiental, sendo que a Febre Tifoide no Brasil é mais frequente nos estados em que as condições são mais precárias. A Febre Tifoide e paratifoide são doenças semelhantes com os mesmos sintomas e tratamento, no entanto, a febre paratifoide é causada pela bactéria Salmonella paratyphi A, B ou C e, geralmente, é menos grave.
Já a Febre Tifoide e o tifo são doenças diferentes, pois o tifo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia ,que é transmitida através da picada de um inseto infectado, como piolhos, pulgas ou carrapatos ou da contaminação pelas fezes de um inseto infectado.
Causas de Febre Tifoide: Febre Tifoide é causada pela Salmonella typhi, uma bactéria do mesmo gênero que causa a salmonella de intoxicação alimentar. Altamente contagiosa, Febre Tifoide é propagada através do contato com fezes de pessoas infectadas e urina (ocasionalmente). Isso a torna muito comum em paises com um saneamento precário, nos quais os resíduos humanos podem entrar em contato com fontes de água e com a cadeia de alimentação.
Se detectada precocemente, os sintomas serão geralmente brandos e se dissiparão em duas semanas. No entanto, sem tratamento, basicamente um em cada cinco casos de Febre Tifoide é fatal, enquanto aqueles sobrevivendo podem ter sequelas mentais ou físicas permanentes. Essa é a causa da Febre Tifoide ter que ser tratada ao mais rápido possível com uma dose de antibióticos . Casos sérios de Febre Tifoide exigirão tratamento hospitalar e a aplicação de injeções de antibióticos.
Transmissão de Febre Tifoide: Sua transmissão se dá através do contato direto com fezes, urina, vômito e secreções da pessoa infectada. Ocorre também através da ingestão de água ou alimentos contaminados por desejos humanos com a bactéria salmonella entérica sorotipo Typhi.
Tratamento de Febre Tifoide: O paciente deve ser tratado em nível ambulatorial, basicamente com antibióticos e reidratação. Em casos excepcionais, é preciso internação para hidratação e administração venosa de antibióticos. Sem tratamento antibiótico adequado, a doença pode ser fatal em até 15% dos casos. Os medicamentos mais usados para o tratamento de Febre Tifoide são:
- Androfloxin
- Bacteracin e Bacteracin-F
- Bactrim
- Cefalotina
- Ciprofloxacino
- Clordox
- Doxiciclina
- Norfloxacino
OBS: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Prevenção de Febre Tifoide: A vacina contra a Febre Tifoide não é a principal arma para seu controle. Essa doença exige a concentração de esforços nas medidas de higiene individual e na melhoria do saneamento básico. A vacina, portanto, não apresenta valor prático para o controle de surtos, não sendo também recomendada em situações de calamidade.
A experiência tem demonstrado que, quanto maior a diluição das salmonelas, menor o risco de adquirir a doença. Esse fato parece estar de acordo com a observação geral de que, embora temida pelas autoridades sanitárias durante as enchentes, a Febre Tifoide não costuma produzir surtos nessas ocasiões, provavelmente em razão da maior diluição de bactéria no meio hídrico.
Além disso, sabe-se que a vacina atualmente disponível não possui um alto poder imunogênico e que a imunidade é de curta duração, sendo indicada apenas para pessoas sujeitas a exposições excepcionais, como os trabalhadores que entram em contato com esgotos; para aqueles que ingressem em zonas de alta endemicidade, por ocasião de viagem; e, ainda, para quem vive em áreas onde a incidência é comprovadamente alta.