A flurona é uma doença causada pela a combinação da gripe da influenza e da convid-19, ambas são doenças respiratórias que podem causar sequelas.
No entanto, há poucos dados epidemiológicos sobre esta condição, isso ocorre porque, diante dos sintomas bem parecidos de covid-19 e gripe, investiga-se apenas uma das condições.
Além disso, os casos de coinfecção costumam aparecer quando o paciente que apresenta sintomas é submetido a um teste do tipo painel viral no qual uma amostra é analisada para vários tipos de vírus ao mesmo tempo.
No entanto, esses testes normalmente são feitos em laboratórios privados, no cenário de pandemia de covid-19, os laboratórios públicos estão priorizando a realização de testes para identificar o coronavírus.
A falta de estudos científicos sobre o impacto da coinfecção, não possibilita ainda dizer se um paciente acometido por ambos os vírus pode apresentar um quadro de saúde pior.
Porém sabemos que os dois vírus podem infectar, inclusive, a mesma célula, mas como ainda não temos estudos comparando coinfectados com aqueles que foram infectados com apenas um dos dois vírus, não podemos dizer se o prognóstico é melhor ou pior”, afirma Raskin.
O que é flurona:
A flurona é uma dupla infecção por covid-19 e gripe, o termo “flurona” é a mistura das palavras Influenza o vírus da gripe e coronavírus.
No entanto, as duas doenças citadas se manifestam como uma síndrome gripal, que tem como característica os sintomas como febre, dor de cabeça, moleza no corpo, podendo estar associada a sintomas respiratórios como nariz entupido ou escorrendo, dor de garganta e tosse.
Além disso, as autoridades de saúde avaliam o caso para entender se a combinação das doenças podem causar maior gravidade, já que ambas as doenças são virais e provocam dificuldade para respirar.
Sintomas da flurona:
Os sintomas da flurona são febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta, dores pelo corpo, cansaço extremo e coriza.
Além disso, a tosse pode ser forte e durar duas ou mais semanas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os sintomas podem causar casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em idosos e imunocomprometidos.
Como prevenir a flurona:
Além disso, os especialistas também recomendam a manutenção das medidas preventivas contra a flurona, como o uso de máscara em ambientes fechados, o distanciamento social e a higienização das mãos.
Portanto, com essas ações é possível evitar a contaminação e a propagação das doenças. ((https://fdr.com.br/2022/01/03/casos-de-flurona-comecam-aumentar-pelo-mundo-entenda-o-que-e-e-como-se-prevenir/))
Possibilidade de recombinação do coronavírus e da influenza:
O geneticista afirma que a possibilidade de recombinação ou seja a formação de um novo vírus combinando material genético de ambos, entre o coronavírus e a influenza é extremamente rara e ainda não foi notificada na literatura médica.
Além disso, a recombinação não é incomum nos coronavírus nem nos vírus da influenza.
No entanto, é muito raro que eles se juntem e façam uma recombinação de um com o outro.
Entretanto, numa rápida pesquisa, não encontrei nenhum relato no mundo sobre isso”, diz Raskin.
O médico orienta que as pessoas continuem praticando medidas que ajudam a mitigar a transmissão de ambas as doenças, como o uso de máscaras, o distanciamento social, a higienização frequente das mãos e a preferência por ambientes ventilados.
Raskin reforça a importância de se vacinar contra os dois vírus e que possuem imunizantes próprios.
