Halitose – O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos que são melhor indicados para amenizar os efeitos dessa condição. Além disso, a Halitose ou mau hálito é o odor desagradável, muitas vezes repugnante, do ar expelido pelos pulmões. Este problema, apesar de bastante antigo, foi descrito primeiramente como uma entidade clínica em 1874 e, por incrível que pareça, até pouco tempo atrás não se sabia suas causas e tratamento.
Hoje sabemos que a Halitose, na grande maioria das vezes, não constitui um problema de saúde e, sim, uma simples alteração fisiológica capaz de alterar o odor do hálito tornando-o um grande obstáculo ao estabelecimento de relações sociais.
Halitose – O que é: A Halitose, ou mau hálito crônico, é uma situação na qual a pessoa exala um odor desagradável da boca. O “bafo matinal” com o qual a maioria das pessoas acorda não é Halitose. Nem os cinco minutos de mau hálito que você tem depois de fazer uma refeição exótica, cheia de condimentos.
A Halitose é um cheiro persistente que não vai embora depois de escovar os dentes, passar fio dental e enxaguar. Pode ser embaraçoso e constrangedor, tanto que muitas pessoas relutam até em mencioná-la ao dentista. Mas também é bastante comum e, por isso mesmo, muito possível de tratar.
Causas da Halitose: Existem cerca de 90 causas para a Halitose. Aproximadamente 95% dos casos têm origem bucal, especialmente as alterações na gengiva e no periodonto e a presença de saburra lingual, sendo que se for detectado algum problema de ordem médica (ligado ou não ao mau hálito e suas causas), o ideal é a pessoa ir ao especialista correspondente, para tratamento conjunto.
Uma das causas mais comuns, que é uma causa indireta, é a diminuição da produção de saliva, ocasionada principalmente por remédios que a pessoa possa estar tomando e que diminuam a salivação como efeito colateral, estresse excessivo, certas doenças, etc..
Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação de uma placa bacteriana (camada esbranquiçada) na parte posterior da língua, chamada de saburra lingual e no interior das amígdalas, em forma de uma pequena bolinha amarelada, chamadas cáseos amigdalianos.
Elas são formadas por restos proteicos alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestas células e restos proteicos e nesse processo ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis (CSVs), que são os gases que causam um hálito alterado e desagradável. Outras possíveis causas são:
- Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, Alho ou Cebola;
- Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins;
- Gengivite;
- Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental);
- Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
- Tabaco e produtos alcoólicos.
Tipos de Halitose: Existem tipos de Halitoses que podem ser classificadas e caracterizadas como:
Halitose objetiva com a presença ou não de muitas consequências: Esse tipo de Halitose é conhecido pelo mau cheiro evidente que pode ser percebido pelas pessoas próximas e que também pode, ou não, trazer outras consequências. A Halitose objetiva pode ser identificada pela leitura do Halimeter e o teste organoléptico. Na maioria desses casos, o paciente sabe da sua condição.
Halitose controlada com a presença de muitas consequências: A pessoa com esse tipo de Halitose desenvolve diversas consequências do problema e indicam sinais evidentes, como saburra lingual, hiposalivação, má higiene bucal e outros.
Os familiares e amigos que convivem com a pessoa que possui a Halitose não percebem o mau cheiro, pois o paciente consegue controlar a Halitose com balas, chicletes e enxaguantes bucais. Geralmente, nesses casos, os pacientes acreditam que tem uma Halitose forte ou moderada causando insegurança e problemas comportamentais. Em alguns casos, acompanhamento psicológico pode ser feito.
Tratamento para Halitose: O papel de produtos adequados, que tenham pesquisas, desenvolvidas dentro de um embasamento científico e tecnológico é outro item fundamental para obtenção de resultados duradouros, especialmente em casos de formação de cáseos amigdalianos ou de saburra lingual moderada ou severa.
Além disso, é fundamental tratar as consequências da Halitose, que são a insegurança, diminuição da espontaneidade e da auto-estima, para que além de conquistar um hálito agradável, o paciente conquiste também a segurança para restabelecer um convívio social, afetivo e profissional normais.
Para isso, uma clínica especializada em tratar as alterações de comportamento que a Halitose desenvolve deve ser consultada. Para tratar a Halitose, é preciso analisar todos os fatores que podem causar o problema.
Para começar o tratamento, uma conversa detalhada com o especialista é necessária. Fazer testes e avaliações, como, por exemplo, verificar o fluxo de saliva, os batimentos cardíacos e também a pressão arterial, pode ser fundamental.
Feito isso, realizar exame bucal para identificar as condições da gengiva, dentes, língua, bochechas, lábios e até mesmo das amígdalas pode ser suficiente para a elaboração de um plano de tratamento que podem ser feitos em clínicas especializadas somente em Halitose.
Esse tipo de clínica especializada também é responsável por tratar problemas causados pela Halitose, como insegurança e baixa autoestima, e estabelecer um melhor convívio social.