Ômicron é a nova variante de preocupação do coronavírus a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefiniu a gravidade de algumas variantes do vírus SARS-CoV-2.
Além disso, a entidade diminuiu consideravelmente a quantidade de cepas enquadradas como VOI (variantes de interesse).
No entanto, a nova categoria compreende cepas que podem alterar geneticamente o vírus e representar um risco futuramente, mas que ainda exigem novas avaliações antes de se tornar uma VOI ou VOC (variante de preocupação).
Entretanto, apesar das mudanças do coronavírus seguem as mesmas: alfa, beta, gama, delta e ômicron.
Contudo, há 16 variantes sob observação da OMS que ainda não foram nomeadas com letras gregas.
Além disso, elas seguem apenas com a nomenclatura Pango, usada por pesquisadores e agências de saúde do mundo todo (a nomenclatura Pango da variante gama, por exemplo, é P.1; a da delta é B.1.617.2). ((https://butantan.gov.br/noticias/oms-reclassifica-gravidade-e-altera-o-grupo-de-variantes-do-sars-cov-2))
O que faz uma variante ser mais agressiva do que as outras?
Existem algumas variantes que são chamadas de variantes de atenção/preocupação, esse surgimento de mutações é um processo natural e esperado durante o ciclo evolutivo de qualquer vírus.
Além disso, uma mutação ou o conjunto de mutações podem gerar novas variantes desses vírus, diferentes das que já estão em circulação.
No entanto, essas variantes possuem algumas mutações que podem estar associadas à maior transmissibilidade ou maior gravidade.
No entanto, alguns estudos estão sendo realizados para avaliar essas associações, porém como esperado, múltiplas variantes do SARS-CoV-2 já foram documentadas globalmente durante esta pandemia. ((https://www.coronavirus.ms.gov.br/?page_id=33))
Prevenção da ômicron:
A vacinação contra a ômicron continua sendo indicada como a melhor medida de saúde pública contra a Covid-19 e as suas variantes..
Além disso, também se espera que as atuais vacinas reduzam casos graves da doença, hospitalizações e mortes relacionadas à infecção pela variante Ômicron.
Também é importante que a população mantenha as medidas de proteção individual, complete o esquema vacinal contra a infecção por Covid-19 incluindo a dose de reforço e esteja atenta às orientações do Ministério da Saúde. ((https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/noticias/covid-19/omicron-entenda-o-que-se-sabe-sobre-a-nova-variante-da-covid-19))
Transmissão e reinfecção da ômicron:
Além disso, em uma entrevista, Bell afirma que os cientistas sabem de muitas coisas sobre esta nova variante, porém também há algumas coisas que não sabem ainda.
No entanto, o que se sabe é que a ômicron é altamente infecciosa, duas ou três vezes mais infecciosa que a delta.
Por esta razão a ômicron está se espalhando pelo país (Reino Unido) tão rapidamente é porque ela é bastante contagiosa, acrescentou.
Além disso, um estudo preliminar sul-africano, publicado no site Medrxiv, analisou quase 3 milhões de pessoas infectadas com Covid-19.
Porém descobriu que o risco de reinfecção pela variante ômicron é três vezes maior do que para as variantes delta e beta do coronavírus.
há evidências sugerem que a variante ômicron está associada a uma capacidade substancial de escapar da imunidade de uma infecção anterior.
Gravidade da ômicron:
Quando se trata da gravidade da doença causada pelo vírus, Bell disse que no momento, não temos realmente os dados e acrescentou que as próximas semanas vão indicar a gravidade da variante no Reino Unido.
Um levantamento de cerca de 78 mil casos da ômicron na África do Sul, descobriu que a variante está resultando em doença mais branda em comparação com as ondas anteriores.
Além disso, com 29% menos hospitalizações do que a cepa de Wuhan e 23% em comparação com a delta. ((https://g1.globo.com/saude/noticia/2021/12/16/omicron-quais-sao-os-sintomas-da-nova-variante-comparados-aos-das-anteriores.ghtml))