O vírus da linhagem B.1.1.529 também é conhecido como ômicron é uma variante do SARS-CoV-2 o vírus que causa o coronavírus.
No entanto, a linhagem B.1.1.529 foi relatada à Organização Mundial da Saúde pela África do Sul em 24 de novembro de 2021.
Sobretudo, a ômicron apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes.
O número de casos da ômicron está aumentando em todas as áreas da África do Sul.
No entanto, algumas evidências mostram que essa variante apresenta risco de reinfecção.
Porém estudos estão em andamento para avaliar o impacto exato na transmissibilidade e mortalidade, entre outros fatores. ((https://pt.wikipedia.org/wiki/Variante_%C3%93micron_do_SARS-CoV-2))
Probabilidade de se reinfectar com a nova variante ômicron:
A ômicron possui potencial de alta infecção e reinfecção, no entanto dados preliminares indicam que ela causa apenas sintomas leves em pessoas vacinas.
Além disso, os sintomas mais comuns do vírus são cansaço extremo, dores pelo corpo, tosse seca, dor de cabeça e dor de garganta. ((https://pt.wikinews.org/wiki/Covid-19:_mais_um_caso_da_%C3%94micron_%C3%A9_reportado_em_S%C3%A3o_Paulo;_infectados_n%C3%A3o_t%C3%AAm_sintomas_e_estavam_vacinados))
Os dados sugerem que é maior taxa de transmissibilidades de contagio é em pessoas não vacinadas e potencialmente naquelas cuja infecção anterior foi mais leve, ou com uma resposta imune mais fraca.
As máscaras funcionam contra a Ômicron:
Além disso, as máscaras oferecem proteção contra todas as variantes, a Anvisa continua a recomendar o uso de máscara, independentemente do estado de vacinação. ((https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/anvisa-informa-o-que-sabemos-sobre-a-omicron))
No entanto, as pessoas devem procurar usar máscaras com o maior grau de proteção que estiverem ao seu alcance.
E o mais importante de tudo é que a máscara se encaixe bem no rosto, cobrindo toda a boca e nariz, com nenhum buraco por onde o ar possa entrar.
Além disso, usar uma máscara bem ajustada é a principal recomendação das autoridades para a proteção contra o coronavírus.
Falta de vacinação favorece o surgimento de mutações:
As mutações do vírus SARS-CoV-2 acontecem quando um vírus se prolifera, no momento da replicação do material genético, podem acontecer erros na sequência de RNA.
Esses erros favorecem o aparecimento de uma cepa talvez mais perigosa do que as até então existentes.
Além disso, vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan e pesquisadora científica Maria Carolina Sabbaga explica.
O vírus possui alta transmissibilidade assim como ocorreu na primeira e segunda onda de Covid-19 no Brasil, o vírus está infectando muitas pessoas, e desta forma surgem variantes.
Ela também explica que estamos em um mundo globalizado e não adianta vacinar uma parte do mundo e não vacinar a outra, pois estamos todos juntos.
Portanto, se ficar algumas pessoas sem se vacinar, não vai haver proteção em todo mundo, e não vamos resolver essa pandemia.
Neste sentido, é a mesma coisa da gente vacinar só a cidade de São Paulo e não vacinar o entorno, assim começam a chegar variantes de outros lugares. ((https://butantan.gov.br/noticias/nova-variante-omicron-deve-afetar-mais-quem-nao-tomou-a-vacina-como-criancas-e-adolescentes))
