Os Alimentos que Previnem a Doença de Alzheimer são bastantes simples e fáceis de se encontrar. Além disso, ao contrário do que ocorre com outras doenças, não há restrição de um ou mais alimentos que se aplique a todos os pacientes com a Doença de Alzheimer.
Alguns ajustes na dieta poderão ser feitos pelo médico de acordo com as consequências da doença, de forma individual. Embora não exista uma dieta determinada, é preciso ter cuidado com a alimentação, para que não haja excesso ou carência de alguns nutrientes.
A Doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo, e a demência é a principal caraterística clínica da Doença de Alzheimer, vale a pena gastarmos algumas linhas explicando o conceito de demência. A demência é um conjunto de sinais e sintomas relacionados à deterioração das capacidades intelectuais do paciente, que pode estar sofrendo da Doença de Alzheimer.
Além da Doença de Alzheimer, é também comum a ocorrência de demência em pacientes com múltiplos AVC, doença de Parkinson, alcoolismo crônico, traumas cranianos, deficiência de vitaminas, hipotireoidismo grave, tumor cerebral e algumas outras doenças neurológicas.
Causas da Doença de Alzheimer: Estima-se que a causa da Doença de Alzheimer seja o acúmulo das proteínas beta-amiloide e tau no cérebro associada à diminuição do neurotransmissor acetilcolina. Entretanto suas causas ainda não são totalmente esclarecidas, mas sabe-se que ela pode estar relacionada a alguns fatores de risco tais como:
- Influência genética;
- Contaminação com metais como mercúrio e alumínio;
- Traumatismo craniano;
- Aterosclerose;
- Idade.
Uma nutrição adequada é muito importante para a saúde geral e também para o funcionamento cerebral. Estudos recentes mostram que uma alimentação saudável é muito importante para o bem-estar, a disposição física e até para a cognição. Os idosos também precisam de uma alimentação balanceada. Ao consultar o médico, não esqueça de pedir orientação sobre a dieta do paciente.
Comumente surgem queixas envolvendo alteração no apetite da pessoa com a Doença de Alzheimer. Pode haver perda de peso ou fome exagerada em alguns casos. E em ambos os casos o monitoramento da família deve ser realizado para favorecer uma alimentação adequada.
Confira sempre a temperatura da comida, pois limentos muito quentes podem provocar queimaduras na boca e na língua do paciente. Utilize prato térmico, para evitar que a comida esfrie enquanto o paciente está se alimentando. Então, confira agora Os 10 Alimentos que Previnem a Doença de Alzheimer:
Cúrcuma: A cúrcuma é uma iguaria de cor amarelo intenso amplamente utilizado na gastronomia indiana, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Estudos têm mostrado que as pessoas que consumiam uma maior quantidade de cúrcuma tinham um melhor desempenho das atividades cerebrais. Os pacientes que sofrem com a Doença de Alzheimer acumulam em seus cérebros uma proteína chamada beta-amiloide e é a causa das destruições neuronais, e a curcumina, um fito químico presente na cúrcuma, é um potente antioxidante e anti-inflamatório, que inibe a acumulação desta proteína.
Peixes: De acordo com um estudo feito na Escola de Medicina na Universidade de Pittsburgh (EUA) idosos que comem peixe assado ou grelhado pelo menos uma vez por semana protegem o cérebro contra a Doença de Alzheimer. Os pesquisadores descobriram que as células do cérebro responsáveis pela memória morriam mais rápido entre as pessoas que comiam pouco peixe, e 47% delas desenvolveram a Doença de Alzheimer cinco anos após os exames.
Por outro lado, apenas 3% das pessoas que comiam peixe de uma a quatro vezes por semana desenvolveram a Doença de Alzheimer ou apresentaram comprometimento leve da memória. O responsável por essa proteção é o ômega 3, uma ácido graxo que faz parte da estrutura da matéria cinzenta do cérebro. O ômega 3 promove a comunicação entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais, ajudando o cérebro a monitorar o humor, a memória e a concentração ajudando assim a combater a Doença de Alzheimer.
Vinho: Foi demonstrado em diferentes estudos que o consumo de cerca de 125 mililitros de vinho por dia reduz o risco de apresentar a Doença de Alzheimer em quase 80%.
Álcool: Em uma revisão de 143 estudos, que contou ao todo com a participação de 365 mil pessoas de 19 países, foi constatado que o consumo moderado de álcool ajuda na prevenção da Doença de Alzheimer. De acordo com os cientistas, quem consumia álcool moderadamente tinha 23% menos chances de desenvolver sinais de perda de memória causados pela Doença de Alzheimer. No entanto, pessoas que bebiam mais do que duas doses por dia tinham mais chances de ter perda de memória.
E segundo essa pesquisa, o vinho era a bebida que mais proporcionou benefícios aos participantes. A bebida auxiliam na proteção de doenças degenerativa como é o caso da Doença de Alzheimer, por conter ação antioxidante e melhorar a circulação cerebral. A quantidade recomendada é de uma dose de bebida alcoólica por dia para as mulheres e duas doses para os homens. Essas quantidades, porém, pressupõem que a pessoa tem outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos.
Oleaginosas: Ser adepto de uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas) diminui significativamente as chances de uma pessoa desenvolver a Doença de Alzheimer, afirma um estudo feito pela Universidade Columbia (EUA). Essa conclusão foi constatada a partir da análise das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos, durante quatro anos. Esses alimentos são ricos em selênio, um mineral cuja a deficiência pode causar distúrbios na atividade dos neurotransmissores (substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função levar informações de uma célula a outra).
O selênio também ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina, que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento do cérebro. Outras fontes de selênio são os grãos, o alho, a carne, os frutos do mar e o abacate. Uma unidade ao dia de castanha-do-pará já fornece a quantidade diária recomendada de 350mg de selênio para trazer muitos benefícios ao organismo como a diminuição das chances do surgimento da Doença de Alzheimer.
Cafeína: Foi comprovado que a cafeína age como protetora do organismo contra a Doença de Alzheimer e outras demências. A explicação para o feito ainda não é clara, por enquanto, a ação antioxidante e anti-inflamatória da substância são os pontos de destaque para a prevenção da Doença de Alzheimer. O café, além de cafeína, também contém boas doses de ácido clorogênico, substância de conhecida ação anti-inflamatória, também encontrada em vegetais amarelos ou avermelhados.
Segundo um grupo de pesquisadores das universidades do Sul da Flórida e de Miami, nos Estados Unidos, consumir cafeína pode ajudar a reduzir as chances de idosos com comprometimento cognitivo leve desenvolverem a Doença de Alzheimer. Os resultados, que foram publicados no periódico Journal of Alzheimer’s Disease, mostraram que beber ao menos 3 xícaras de café é capaz de proteger o cérebro do declínio cognitivo. Além do café, outras fontes de cafeína são os chás preto e mate, o chocolate e o guaraná e ela também possuem essa capacidade de ajudar contra a Doença de Alzheimer.
Azeite de Oliva: O azeite de oliva extra-virgem é comumente relacionado à prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, uma pesquisa feita pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, descobriu que existe um composto presente no azeite de oliva chamado hidroxitirosol é capaz de impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento cerebral e assim ajudando contra a Doença de Alzheimer.
Rico também em vitamina E, um antioxidante que atua na reconstrução das fibras nervosas, o azeite é muito indicado para prevenir a Doença de Alzheimer. Para obter o benefício, consuma o azeite na forma in natura para regar saladas ou a comida. Quando é submetido a altas temperaturas, boa parte das propriedades do azeite de oliva são desperdiçadas.
Frutas Roxas e Vermelhas: Ao comer uma ou duas porções por dia de amoras pretas, ameixas, uvas ou mirtilos você pode ajudar no combate a Doença de Alzheimer, Parkinson e até câncer. Essa conclusão faz parte de um estudo feito na Universidade de Manchester, no Reino Unido, e publicado no periódico Archives of Toxicology. De acordo com os cientistas, o responsável por esse benefício é o polifenol, um poderoso antioxidante.
Outro estudo, desenvolvido pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia (EUA), constatou que um flavonoide chamado fisetina, presente em todas as frutas vermelhas, estimula a área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e protege-o de Doenças degenerativas como a Doença de Alzheimer e a esclerose múltipla. Essa substância é capaz de desencadear um processo que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões mais fortes entre os neurônios, prevenindo assim o surgimento da Doença de Alzheimer.
Canela: O extrato de canela estimula o cérebro e possa ajudar no tratamento da Doença de Alzheimer, é o que aponta uma publicação científica. Segundo os investigadores, a canela é útil porque ela é capaz de inibir o acumulo de toxinas no cérebro e também pode dissolver as fibrilas que matam os neurônios cerebrais, diminuindo um dos sintomas da Doença de Alzheimer.
Esse estudo foi realizado em Israel com animais e, apesar dos bons resultados que alcançou, outras pesquisas científicas devem ser realizadas para testar esses efeitos em seres humanos, para que então a indústria farmacêutica possa criar um medicamento com fins de combater a Doença de Alzheimer, utilizando a canela como princípio ativo.
Ainda não se pode afirmar que o consumo de canela em pó ou em pau, de forma caseira, tenha o mesmo benefício no tratamento da Doença de Alzheimer e, por isso, quem sofre com esta doença deve continuar sendo tratado com os medicamentos receitados pelo médico, existindo sempre a possibilidade de usar a canela somente para complementar o tratamento.
Casca de Romã: Outra pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, descobriu que a casca da romã pode prevenir o surgimento da Doença de Alzheimer. Os cientistas identificaram na fruta uma enzina que tem uma atuação específica na prevenção da Doença de Alzheimer, além dela possuir uma elevada quantidade de antioxidantes.
Esses nutrientes são conhecidos por combaterem os radicais livres, ação que ajuda a diminuir a perda degenerativa, protegendo contra a Doença de Alzheimer e outras demências. É importante ressaltar que apenas o consumo contínuo da casca de romã pode trazer esses benefícios, já que ele são percebidos em longo prazo. Os cientistas ainda estão estudando uma forma de transformar a casca de romã em pó, para colocá-la em cápsulas, mas você pode consumi-la na forma de suco, por exemplo.