Os 3 Principais Tipos de Elefantíase são importantes pois sabendo Os 3 Principais Tipos de Elefantíase o tratamento é melhorado. Além disso, a Elefantíase também conhecida por filariose, por causar aumentos e deformidades no corpo humano, com espessamento da pele, particularmente em membros inferiores apresentando muita semelhança com a pata de um elefante. Elefantíase é um termo aplicado para infecções nos seres humanos e em animais por certos nematóides (vermes de corpo redondos) pertencentes a super família Filarioidea.
Existem 8 filárias que infectam o homem. Muitos vetores (chamados também de hospedeiros intermediários) estão implicados na transmissão das Elefantíase para os homens (chamado também de hospedeiro definitivo) e entre eles estão o Aedes, o Anopheles, o Culex e a Mansonia. Por definição, a Elefantíase é uma infecção transmitida por mosquitos e existe hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 83 países com clima tropical e sub-tropical. Cerca de 120 milhões de indivíduos têm a infecção.
A infecção, na maioria das vezes, é detectada pela presença da microfilária através do exame de sangue obtido de sangue capilar (retirado geralmente do quarto dedo da mão). Esses pequenos vermes só podem ser vistos ao microscópio. Pode ocorrer em indivíduos de todas as idades, porém a prevalência da infecção é mais alta entre os indivíduos do sexo masculino e na população de 20 a 40 anos de idade.
A infecção ocorre especialmente em indivíduos de baixo nível sócio-econômico, sendo bastante conhecido o fato de ter distribuições focais, predominando em áreas de maior pobreza e urbanização inadequada, podendo o número de pessoas infectadas variar bastante dentro de um mesmo município e até de um mesmo bairro.
Principais Tipos de Elefantíase: Existem nove nematóides filariais conhecidos, que usam os humanos como hospedeiros definitivos. São divididos em três grupos de acordo com o nicho que ocupam dentro do corpo:
- Elefantíase linfática
- Elefantíase subcutânea
- Elefantíase da cavidade serosa.
A Elefantíase é causada pelos vermes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori. Essas filárias ocupam o sistema linfático, incluindo os gânglios linfáticos, causando linfedema e, em casos crônicos, levando à doença conhecida como elefantíase.
A Elefantíase subcutânea é causada por loa loa (a “larva do olho”), Mansonella streptocerca, Onchocerca volvulus e Dracunculus medinensis (o “verme da Guiné”). Esses vermes ocupam a camada subcutânea de gordura.
A Elefantíase da cavidade serosa é causada pelos vermes Mansonella perstans e Mansonella ozzardi, que ocupam a cavidade serosa do abdômen. Em todos os casos, os vetores de transmissão são insetos sugadores de sangue (moscas ou mosquitos), ou copépode crustáceos no caso do Dracunculus medinensis.
Causas da Elefantíase: A elefantíase é causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue; Anapholes ou Mansonia, à noite ou da mosca varejeira.
Sintomas da Elefantíase: Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre eles inflamação dos vasos linfáticos e linfadenites, além de sintomas gerais, como febre, dor de cabeça, mal estar, entre outros. Mais tarde, por um período que pode levar meses ou anos, os pacientes podem apresentar inchaço de membros, e/ou mamas no caso das mulheres, e inchaço por retenção de líquido nos testículos no caso dos homens. Doenças infecciosas da pele são frequentes e presença de gordura na urina são outras possíveis manifestações. Pode ainda haver a evolução para formas graves e incapacitantes de elefantíase (aumento excessivo do tamanho de membros).
Diagnóstico da Elefantíase: Como rotina de diagnóstico, é realizada a pesquisa de microfilária no sangue circulante (método de gota espessa). Em casos específicos, pode ser feita pesquisa no líquido ascítico (líquido no abdômen), pleural, sinovial, cefalorraquidiano (LCR ou líquor), urina, gânglios. Fora da rotina, pode ser peito pesquisa do verme adulto no sistema linfático, genitália ou outras lesões. Para pesquisa de antígenos circulantes, pode-se realizar teste de ELISA ou imunocromatográficos. Pode ser indicada nos homens a ultrassonografia da bolsa escrotal e nas mulheres a ultrassonografia da mama ou região inguinal e axilar.
Prevenção da Elefantíase: A prevenção da elefantíase é feita com o uso de mosquiteiro para dormir; telas nas janelas e nas portas; evitar deixar água parada em pneus; garrafas e vasos de plantas, por exemplo; usar repelente diariamente; evitar locais com moscas e mosquitos, e cabe ao governo utilizar meios para combater as moscas e mosquitos como a pulverização de venenos pelo ar, como o fumacê e as medidas de saneamento básico.
Tratamentos Para a Elefantíase: Os indivíduos são tratados através de orientações higiênico-dietéticas e de medicamentos anti-parasitas, como o dietilcarbamazina. Em casos específicos em que o tratamento medicamentoso não é eficaz é necessário uma intervenção cirúrgica reparadora.