Os Principais Sintomas da Doença de Parkinson que muitos ignoram. Além disso, a Doença de Parkinson, é uma doença do sistema nervoso central que afeta a capacidade do cérebro de controlar nossos movimentos. A Doença de Parkinson é conhecida como uma doença neurodegenerativa afetando o cérebro.
De acordo com o médico, essa doença atinge uma região específica do cérebro conhecido como hipocampo e é dividida em estágios, dependendo dos sintomas apresentados. Na maioria dos casos, a Doença de Parkinson atinge idosos com mais de 65 anos, sendo que as mulheres são levemente mais afetadas que os homens. Confira agora Os 5 Principais Sintomas da Doença de Parkinson.
Principais Sintomas da Doença de Parkinson: Os 5 principais sintomas da doença de Parkinson são:
- Tremores nas extremidades das mãos
- movimentos mais lentos
- rigidez muscular
- dificuldades na fala
- distúrbios de sono e urinário.
Este conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Embora em 70% dos casos a principal causa seja a própria doença de Parkinson, doenças diferentes e fatores muito diversos podem produzir a síndrome, como o uso de drogas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão. É importante identificar estes casos, pois os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram.
Causas da Doença de Parkinson: A doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva, resultante da degeneração das células situadas em uma região do cérebro conhecida como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de dopamina , um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida.
A deficiência da dopamina provoca alterações funcionais em estruturas localizadas profundamente no cérebro , que estão envolvidas no controle dos movimentos, causando o aparecimento dos principais sinais e sintomas da doença de Parkinson , que são tremor, rigidez, bradicinesia (movimento lento) e alteração do equilíbrio.
Embora a causa da doença ainda seja desconhecida e mais estudos precisem ser feitos para identificá-la, alguns fatores podem desempenhar um papel no desenvolvimento do Parkinson. Pesquisadores identificaram que determinadas mutações genéticas podem causar a doença de Parkinson, mas ela não e uma doença hereditária normalmente. Mesmo no caso de alguém na família ter Parkinson, isso não aumenta o risco de algum outro membro desenvolver a doença.
Diagnóstico da Doença de Parkinson: Várias outras doenças neurológicas podem apresentar um quadro clínico semelhante ao mal de Parkinson, o que torna difícil a distinção, principalmente me fases inicias da doença. O grande problema é que não existe um exame complementar, seja de sangue ou de imagem, que forneça o diagnóstico da doença de Parkinson. O médico baseia-se apenas na história clínica e no exame físico para fechar o diagnóstico, o que torna importante a experiência do especialista.
Em geral, para o diagnóstico é preciso identificar 2 dos 3 principais sintomas motores (tremor em repouso, bradicinesia ou rigidez), associado a uma melhora destes com o uso de medicamentos específicos para doença de Parkinson. Nem sempre o quadro clínico inicial é suficientemente claro para se estabelecer o diagnóstico.
Tratamento Para Doença de Parkinson: O tratamento do Parkinson é feito de diversas maneiras, uma vez que conta com medicamentos, terapias, exercícios com fonoaudiólogos, fisioterapia e, em alguns casos, estimulação cerebral, conhecido como neuro modulação. “O tratamento para doença de Parkinson deve ser sempre multidisciplinar e coordenado pelo neuro-logista (ou neurocirurgião) especialista em distúrbios do movimento ”, alerta o neurocirurgião Eduardo Barreto.
Quando o Parkinson é tratado de forma medicamentosa, são utilizadas drogas neuro protetoras, que buscam comprometer a diminuição progressiva de dopamina. Para realizar o tratamento do Parkinson é necessário a utilização de remédios e o acompanhamento de um fisioterapeuta. Além disso, novas formas de tratar a doença começam a se desenvolver. “A possibilidade de tratamento com a neuro modulação vem crescendo gradativamente. Estudos indicam que a estimulação cerebral pode repovoar o hipocampo, centro da memória e principal região afetada pela doença de Parkinson ”, explica o neurocirurgião.