Sífilis: O que é, Causas, Sintomas e Tratamento. Além disso, a sífilis trata-se de uma doença sexualmente transmissível (DST) originada pela bactéria Treponema Pallidum. A doença também é conhecida popularmente como cancro duro e pode atingir além dos órgãos genitais, outras partes do corpo em diferentes estágios. Os sintomas da Sífilis avançam conforme a evolução da doença e partem de feridas e manchas na pele até cegueira, demência e consequências severas no sistema nervoso central.
A menos que tratado oportunamente e adequadamente Sífilis pode causar complicações graves e, eventualmente, a morte. Combinado com o fato de que a infecção é difícil de diagnosticar, torna a sífilis uma das doenças mais perigosas transmitidas sexualmente. Causada pela bactéria Treponema Pallidum, a infecção é normalmente contraída das feridas de uma pessoa infectada durante a relação sexual, incluindo sexo anal, vaginal e oral. A sífilis é muitas vezes chamado de “um grande imitador”, como é difícil de distinguir de outras DSTs. Confira agora Sífilis: O que é, Causas, Sintomas e Tratamento:
Sintomas da Sífilis: Os sintomas da sífilis dependem muito com o estágio em que a doença se encontra. Veja quais são as características de cada fase de contaminação:
Sífilis Primária: Ocorre em torno de algumas semanas depois do contágio por meio de contato sexual desprotegido ou que e pode ser assintomática. Nesse estágio, há a formação de feridas indolores onde há a infecção. Essas feridas não são visíveis, especialmente quando localizadas no colo do útero ou no reto. Após quatro a seis semanas, essas feridas desaparecem, mesmo sem o paciente ter percebido ou procurado tratamento. Após esse período, a bactéria Treponema permanece inativa no organismo.
Sífilis Secundária: ocorre até oito semanas depois da formação das feridas. Em torno de 33% dos indivíduos que não cuidaram da sífilis primária acabam desenvolvendo a secundária. seus sintomas são:
- Febre.
- Dores musculares.
- Dor de garganta com dificuldade para engolir.
- Manchas vermelhas pela pele.
- Íngua nas axilas, entre outras regiões.
Sífilis Terciária: O estágio seguinte trata-se da sífilis terciária, que pode atingir em torno de 15% dos indivíduos com sífilis que não fizeram nenhum tipo de tratamento. O estágio terciário pode se manifestar muitos anos após a infecção. Nesse estágio, a doença pode causar danos a diversos órgãos, como o cérebro, coração, fígado, nervos, ossos, vasos sanguíneos e articulações. Algumas das consequências são:
- Problemas nervosos.
- Demência.
- Paralisia.
- Cegueira.
A maioria dos sintomas desaparece, mas a infecção pode começar a desenvolver complicações, prejudicando diferentes funções do corpo. Problemas mentais e neurológicos, doenças cardíacas, cegueira e eventualmente morte são as consequências possíveis mais comuns. Existe também um elevado risco de transmissão de sífilis a crianças recém-nascidas de uma mãe infectada . Como a maioria das outras doenças sexualmente transmissíveis, a sífilis é melhor prevenida por se abster de contatos sexuais casuais e usar preservativos. Mesmo se você seguir estas orientações simples, não hesite em ter seu sangue testado de vez em quando para se certificar de que você está livre de DSTs.
CAUSAS DA SÍFILIS, É CONTAGIOSO: A sífilis é uma doença contagiosa por determinados meios, ela pode ser transmitida por:
- Relações sexuais desprotegidas
- Transfusão de sangue contaminado
- Contato com sangue de uma pessoa infectada
TRATAMENTO: O tratamento da sífilis se faz com o uso de penicilina, um antibiótico que ao longo dos anos se provou eficaz no combate da bactéria Treponema. Normalmente, em estágios iniciais, o paciente tomará uma injeção de penicilina que impedirá que a doença se desenvolva. Caso o paciente esteja em um estágio mais agravado da doença, ele pode precisar tomar mais de uma dose da injeção.
Quanto mais cedo for realizado o tratamento maiores são as chances de sucesso. Isso ressalta a importância de realização do diagnóstico da doença logo na sífilis primária, quando a infecção acabou de acontecer.
Quando estiver realizando o tratamento, o paciente deverá consultar o médico regularmente para verificar o progresso e tratar possíveis efeitos colaterais da injeção de penicilina. O paciente também deverá realizar exames até dois anos depois para certificar que a infecção foi curada.
Remédios Utilizados Para o Tratamento da Sífilis:
- Benzetacil.
- Bepeben.
- Clordox.
- Doxiciclina.
- Eritromicina.
SÍFILIS TEM CURA: A sífilis tem cura, mas depende da dedicação do infectado para realizar o tratamento conforme todas as orientações médicas. Durante o tratamento, recomenda-se não ter relações sexuais até a confirmação da cura.
As mulheres grávidas que necessitarem de tratamento contra sífilis merecem uma atenção especial. A gestante será tratada com penicilina e após o nascimento, o bebê também será tratado com antibióticos para garantia de sua saúde. A lactante pode ficar tranquila quanto à amamentação, pois não há relatos de contaminação via leite materno.
Todos os pacientes diagnosticados com sífilis devem informar ao médico caso tenham ou tiveram outras doenças como HIV, lúpus, brucelose, hanseníase, hepatites, leptospirose, malária, mononucleose, vício em drogas que podem gerar resultado falso positivo. Nesses casos, o especialista indicará exames mais específicos.
PREVENÇÃO: O modo mais eficaz de prevenção contra a sífilis é ter relação sexual sempre utilizando preservativo. Além de prevenir contra a sífilis, o preservativo auxilia na prevenção de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS que não tem cura.
Nesse aspecto, é importante conscientizar os jovens em início da vida sexual para a importância do preservativo. O diálogo é importante para esclarecer todas as dúvidas, já que a sífilis é uma doença extremamente contagiosa que pode levar a morte.
Em caso de dúvida, de desconfiança, converse com o seu médico e marque os exames o mais rápido possível. Por ser uma doença que não apresenta sintomas nos estágios iniciais e no último estágio apresenta sintomas graves, a sífilis deve ser diagnosticada o mais cedo possível. A prevenção e a conscientização continuam sendo a melhor forma de lutar contra a sífilis, que pode acometer gestantes, bebês e causar um grande mal-estar nessa fase da vida.