Síndrome do Choque Tóxico – Causas, Sintomas e Tratamentos, conheça essa doença misteriosa. Além disso, a Síndrome do Choque Tóxico (SCT) é uma doença grave, porém rara, que pode levar à morte. A Síndrome do Choque Tóxico é causada por toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus, manifestada quase exclusivamente em mulheres, a condição foi primeiramente relacionada ao uso de absorventes internos de alta absorção e material sintético.
No entanto, quando ocorre sua proliferação intensa, são produzidas toxinas em excesso, que causam a Síndrome do Choque Tóxico, o uso prolongado de absorvente interno favorece essa multiplicação rápida.
Causas da Síndrome do Choque Tóxico: A Síndrome do Choque Tóxico é causada por toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus. Esta bactéria é um microrganismo que, como muitas outras bactérias, se encontra no corpo das pessoas saudáveis de forma natural, habitualmente na pele, nariz, axilas, virilhas e vagina. Na verdade, cerca de um terço da população tem esta bactéria no seu corpo sem que isso represente um problema de saúde.
A maioria das estirpes da bactéria Staphylococcus aureus não produzem toxinas que possam causar a Síndrome do Choque Tóxico, e só determinadas estirpes desta bactéria é que as produzem.
Além disso, a presença de uma estirpe bacteriana geradora destas toxinas, apesar de ser necessária para o desenvolvimento da Síndrome do Choque Tóxico, não é suficiente. Na verdade, muitos estudos indicam que a colonização por parte destas bactérias é muito comum, enquanto que os casos da Síndrome do Choque Tóxico são raros.
Então, de que é que depende o desenvolvimento da Síndrome do Choque Tóxico? Principalmente, da presença ou ausência de anticorpos contra estas toxinas no corpo de uma pessoa. A maioria das mulheres, embora nem todas, têm um nível de anticorpos suficientes que as protegem contra estas toxinas.
Sintomas da Síndrome do Choque Tóxico: Os sintomas do Choque Tóxico começam de forma súbita e depois evoluem para manifestações mais graves. Logo no início, o paciente pode apresentar:
- Febre alta de início súbito (habitualmente, 39Cº ou mais).
- Confusão.
- Convulsões.
- Vômitos.
- Diarreia.
- Tonturas.
- Tensão arterial baixa.
- Falha hepática e renal.
- Irritações cutâneas idênticas a queimaduras solares.
- Dores musculares.
- Dores de garganta.
- Desmaios ou sensação de desmaio ao levantares-te
Em estados avançados da doença, a pele pode descamar (ocorre 1-2 semanas após a irritação cutânea, e, sobretudo, nas plantas das mãos e dos pés). Qualquer um destes sintomas pode ser indicador da Síndrome do Choque Tóxico, é possível que não se manifestem todos os sintomas, mas, geralmente, aparece mais do que um. A Síndrome do Choque Tóxico menstrual pode manifestar-se em qualquer momento durante a menstruação ou pouco depois.
Como Prevenir a Síndrome do Choque Tóxico: As mulheres que usam absorventes internos podem tomar várias medidas para evitar infecção:
- Não usar absorventes íntimos ou superabsorventes.
- Usar a menor quantidade de absorvente interno necessária.
- Alternar o uso de absorvente interno e absorvente externo.
- Trocar os absorventes íntimos a cada 4 a 8 horas.
Caso contrário, não há recomendações para evitar a síndrome do choque tóxico.
Tratamento da Síndrome do Choque Tóxico: Se houver suspeita de síndrome do choque tóxico, as pessoas são hospitalizadas, geralmente na unidade de tratamento intensivo (UTI). São administrados por via intravenosa fluidos que contêm sais para aumentar a pressão arterial a níveis normais, muitas pessoas precisam de ajuda para respirar, geralmente com um ventilador mecânico.
Os absorventes internos, diafragmas e outros objetos estranhos são removidos imediatamente da vagina. São dados antibióticos por via intravenosa e, para casos graves, imunoglobulina (que pode neutralizar a toxina), as áreas que poderiam conter a bactéria, como feridas cirúrgicas e a vagina, são lavadas com água (irrigadas).
Se as feridas estiverem infectadas, pode ser necessária cirurgia para limpá-las ainda mais, para remover tecido infectado ou, às vezes, se a gangrena se desenvolver, remover um membro.
Obs: Mais relevante do que a capacidade de absorção do tampão é o tempo de uso. O maior risco está em permanecer com o mesmo produto durante muito tempo, já que o acúmulo de sangue retido nas fibras favorece lesões no canal e proliferação de bactérias. O tamanho do acessório deve estar de acordo com o fluxo menstrual.