A variante ômicron foi detectada e anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD).
Além disso, segundo a OMS, ainda são necessários mais dados sobre os sintomas e a gravidade clínica da ômicron para traçar um perfil sintomático da variante.
Entretanto, a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, detectou sintomas diferentes dos pacientes com Covid-19, a maioria com delta, que ela tratava em um hospital sul-africano.
Os pacientes relatavam cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta porém não relataram perda de olfato ou paladar.
Segundo a OMS, já se sabe que a variante ômicron é altamente transmissível e com grande número de mutações.
No entanto, a notícia da nova variante provocou uma reação rápida de vários países, que impuseram uma proibição de viagens para a sul da África com efeito imediato, uma decisão que o país africano contestou. ((https://butantan.gov.br/noticias/conheca-os-sintomas-mais-comuns-da-omicron-e-de-outras-variantes-da-covid-19))
Sintomas da variante ômicron são diferentes das cepas anteriores do coronavírus:
John Bell imunologista e geneticista canadense, professor de Medicina da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e conselheiro do governo britânico disse que os sintomas da ômicron são “diferentes” das cepas anteriores do coronavírus.
Os sintomas incluem dor de garganta, músculos doloridos, principalmente na região da lombar, nariz entupido, problemas estomacais e fezes moles são possíveis sinais da nova variante.
Além disso, a ômicron é bem diferente, disse ele, acrescentando que a mialgia (dor muscular) é uma “característica distintiva” da variante ômicron e que os especialistas em saúde pública não sabiam por quê.
No entanto, segundo Bell, dados da África do Sul mostraram que outros sintomas incomuns da ômicron incluem um pouco de mal-estar intestinal, fezes moles.
Esta é uma das características mais interessantes, pois parece que a ômicron está se comportando de maneira diferente”, disse John Bell.
Além disso, os médicos na África do Sul também notaram cansaço extremo, suores noturnos e garganta inflamada em vez de dor de garganta.
A perda do paladar ou do olfato, também foram registrados em inúmeros pacientes que contraíram as variantes anteriores do coronavírus, já nesta variante não parecem estar entre os sintomas dessa variante inicialmente relatados na África do Sul.
Transmissão e reinfecção da variante ômicron:
Além disso, o risco de reinfecção pela variante ômicron é três vezes maior do que para as variantes delta e beta do coronavírus.
Uma das razões pelas quais está se espalhando pelo país tão rapidamente é porque ela é muito, muito contagiosa.
Um estudo baseado em dados coletados pelo sistema de saúde da África do Sul publicado no site Medrxiv, de 2,8 milhões de infecções confirmadas por coronavírus 35.670 tiveram suspeitas de reinfecções da variante ômicron.
Sintomas da variante ômicron:
Os sintomas da variante ômicron incluem dores de na cabeça, fadiga, dor de garganta, nariz entupido, tosse seca, problemas estomacais, fezes moles e dores no corpo principalmente na região da lombar.