Os Tipos de Diabetes- O que é, Causas e Como Tratar, além disso, adultos e crianças podem sofrer com o diabetes que, se não tratado pode levar a sérias consequências e até a morte. Para se proteger, conheça os tipos e como trata-los. Segundo a organização mundial da saúde (OMS), existem cerca de 422 milhões de diabéticos no mundo. No Brasil, 16 milhões sofrem com a doença, que é silenciosa. O primeiro passo para vencer essa batalha é conhecer os tipos de diabetes e como tratá-los. Assim, sua saúde fica protegida.
Diabetes Tipo 1: Esse tipo de diabetes é caracterizado pela não produção de insulina – hormônio responsável por converter o açúcar em energia para o corpo – pelo pâncreas. É considerada uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo destrói as células produtoras de insulina do pâncreas. Geralmente é detectado em crianças e adolescentes, sendo necessárias doses diárias de insulina. Os pacientes necessitam tomar vários doses do hormônio por dia, para manterem sua glicemia adequada. O diabetes tipo 1 pode estar relacionado à hereditariedade e também ao próprio organismo do indivíduo, já algumas pessoas desenvolvem a doenças e outras não.
Diabetes Tipo 2: De acordo com a Associação Nacional de Assistências é de oito a 10 vezes mais comum que o tipo 1, acometendo 10% vezes mais comum que o tipo 1, acometendo 10% da população entre 30 a 69 anos. Cerca de 46% das pessoas com esse tipo de diabetes não sabem que possui a doença. O diabetes tipo 2 acontece quando o pâncreas produz insulina, porém ela não consegue metabolizar a glicose presente na corrente sanguínea. Denomina-se essa anomalia de resistência insulínica. O tipo 2 consiste numa redução do efeito da insulina, causado principalmente pela obesidade e pelo sedentarismo.
Diabetes Gestacional: Como o próprio nome diz, esse tipo de diabetes ocorre durante a gravidez, em mulheres que não eram consideradas diabéticas. Isso acontece porque a mulher produz uma quantidade insuficientes de insulina para ela e seu bebê. Essa situação deve terminar junto com a gestação, porém, durante os noves meses, preciso ter alguns cuidados, pois gravidez é considerada de risco. A gestante, quando apresenta diabetes, terá seu pré-natal considerado risco.
E o diabetes gestacional poderá levar desde ao parto prematuro até a uma má formação do feto. É comum, também, que o bebê nasça com o peso acima do normal. As futuras mamães também devem ficar atentas á glicemia após a gravidez, pois o diabetes gestacional aumenta o risco da mulher desenvolver a doença em até 10 anos após o parto.
LADA: A sigla vem do inglês Latent Autoimune Diabetes of the Adult (Diabetes Latente Autoimune do Adulto). A LADA também é uma alteração autoimune, semelhante ao diabetes tipo 1, porém geralmente acomete adultos com idade acima 35 anos. Sua descoberta veio da observação dos pesquisadores, em que alguns adultos desenvolviam o diabetes de uma forma diferente do tipo 2. Geralmente eram magros, não apresentavam os componentes da síndrome metabólica e não tinham diabetes na família.
Neste tipo de diabetes, o processo de destruição das células produtoras de insulina acontece de forma mais lenta que no diabetes tipo 1. Por ocasião do diagnóstico, os pacientes com LADA ainda conseguem produzir insulina, sendo, muita vezes, possível o tratamento com hipoglicemiantes orais – remédios que estimulam as células produtoras de insulina –por seis meses ou até vários anos.
MODY: A sigla vem do inglês Maurity-Onset Diabetes of the Young (Diabetes do jovem com Características da Maturidade). No MODY ocorrem defeitos genéticos da função das células beta, produtoras de insulina. A apresentação clínica inicial mais comum é a hiperglicemia leve, sem sintomas, que não requer insulina, em crianças, adolescente e adultos jovens não obesos, com historia proeminente de diabetes familiar (três ou mais gerações sucessivas acometidas)”. Há seis tipos de MODY. A MODY 2 geralmente não apresenta complicações e não requer o uso de insulina no tratamento, porém os demais tipos provavelmente utilizarão a reposição do hormônio.
Níveis Ideais de Glicose: No exame de glicemia em jejum o resultado é dado em miligramas de glicose por decilitro de sangue. De acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) os valores abaixo indicam ou não a presença da doença.
Até 99mg/ dl: Normal
De 100 a 126mg/dl: glicemia em jejum alterada
Acima de 126 mg/dl: diabetes, sendo necessário outros exames para confirma a suspeita.
Diagnóstico: Para que o diabetes seja detectado, alguns exames devem ser feitos:
Glicemia em Jejum: É primeiro exame realizado para verificar se uma pessoa possui diabetes. Por meio do exame de sangue, com pelo menos oito horas em jejum, os valores devem estar entre 70 e 99mg/dl de sangue.
Glicemia Pós-Prandial: Mede-se a glicemia até duas horas após as principais refeições (café, almoço ou jantar). Os valores considerados normais não devem ultrapassar 126mg/dl.
Curva Glicêmica: De acordo com a ANAD, o teste oral de tolerância á glicose é excelente para diagnosticar o diabetes. Para essa finalidade, administra-se 75g de glicose por via oral (ou 1,75g/kg de peso em crianças) quando a pessoa está em jejum. Mede-se a glicemia duas horas após esse processo. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125mg/dl, encontrado em jejum, quantos níveis entre 140 e 200mg/dl evidenciam intolerância á glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200mg/dl confirma o diagnóstico de diabetes.
Tratamento: A cura para o diabetes ainda não foi encontrado, porém existem tratamento para que o diabéticos tenha uma excelente qualidade de vida. O tratamento vai depender do tipo de diabetes diagnosticada, podendo ser baseado apenas no controle da alimentação, no uso de hipoglicemiantes orais (remédios que diminuem a glicemia) ou até mesmo de insulina. O importante qualquer tratamento no controle da glicemia é alimentar-se forma equilibrada, incluir na rotina a prática de exercícios físicos e seguir as recomendações do endocrinologista e de outros especialistas, quando necessário.
Principais Suspeitas de Diabetes: A doença se manifesta pelo aparecimento de vários sintomas isolados ou ao mesmo tempo:
- Sede intensa
- Cansaço, desânimo
- Obesidade
- Urina muitas vezes e em grande quantidade
- Obesidade
- Pressão arterial alta
- Fome intensa
- Familiares com diabetes
- Piores da visão
- Impotência sexual
- Difícil cicatrização e infecções na pele.