A variante ômicron do novo coronavírus, é classificada como variante de preocupação, e tem sido amplamente monitorada pelos sistemas de vigilância genômica do vírus de diversos países.((https://www.cnnbrasil.com.br/saude/variante-omicron-veja-quais-paises-ja-tem-casos-da-nova-linhagem-da-covid-19/))
Além disso, a nova variante B.1.1.529, batizada de ômicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi descoberta em 11 de novembro de 2021 em Botsuana, que faz fronteira com a África do Sul, onde a cepa também foi encontrada.
No entanto, os cientistas estimam que até 90% dos novos casos de coronavírus em Gauteng estejam associados à variante ômicron. Eles também acreditam ainda que a cepa já se espalhou para outras oito províncias sul-africanas. ((https://www.brasildefato.com.br/2021/12/02/o-que-se-sabe-sobre-a-variante-omicron-do-coronavirus))
Além disso, a decisão foi baseada na evidência científica de que a variante tem muitas mutações que influenciam no comportamento do vírus.
No entanto, ainda existe bastante incerteza sobre a Ômicron e várias pesquisas estão sendo realizadas para avaliar as taxas de transmissão, gravidade e risco de infecção.
Como a variante ômicron se desenvolve:
O vírus da variante ômicron circula no corpo causando inúmeras infecções, com a probabilidade de aumenta.
Além disso, quando mais o vírus se espalhar, mais oportunidades ele terá de registrar mudanças.
As novas variantes como Ômicron são um lembrete de que a pandemia da Covid-19 está longe do fim.
Por esta razão, é essencial que as pessoas sejam vacinadas quando possam e continuem a seguir os conselhos de prevenção do vírus incluindo distanciamento social, uso de máscara, frequente lavagem de mãos e a boa ventilação de áreas fechadas.
No entanto, é crucial ainda que as vacinas e outras medidas de saúde pública estejam acessíveis a todos.
Pois a desigualdade nas vacinas deixa os países de renda mais baixa, como por exemplo na África, à mercê da pandemia. ((https://news.un.org/pt/story/2021/12/1773162))
A variante ômicron é mais mais transmissível do que as outras variantes?
No entanto, de acordo com a OMS, tudo indica que a Ômicron seja mais transmissível do que as outras variantes, incluindo a Delta, mas isso ainda não está definido.
Além disso, a África do Sul relatou um aumento de testes positivos para Covid-19 em áreas onde a variante está circulando.
Por outro lado, os estudos epidemiológicos estão em andamento para entender se o aumento de casos foi provocado pela nova cepa ou por outros fatores.
No entanto, a evidências preliminares sugerem que pode haver um risco aumentado de reinfecção com a Ômicron ou seja, pessoas que já tiveram Covid-19 podem ser reinfectadas mais facilmente com a nova cepa.((https://exame.com/ciencia/saiba-tudo-o-que-a-ciencia-ja-descobriu-sobre-a-variante-omicron/))
Sintomas da variante ômicron:
A variante Ômicron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, mas isso não significa que causará uma leve covid. ((https://www.bbc.com/portuguese/geral-59785107))
Além disso, as alterações no vírus parecem tê-lo tornado menos perigoso, mas a maior parte da gravidade reduzida se deve à imunidade como resultado da vacinação e episódios anteriores de covid.
Os sintomas da Ômicron são mais parecidos com a da Beta, que também foi identificada pela primeira vez na África do Sul.
A variante ômicron é mais perigosa que a covide-19?
Os pesquisadores estão preocupados com o fato de a variante ômicron conter um número extremamente alto de mutações do coronavírus.
Além disso, os pesquisadores encontraram 32 mutações na chamada proteína “spike” (S), que o vírus usa para se prender a células humana e infectá-las.
Por outro lado, a variante delta, considerada altamente infecciosa, foram encontradas oito mutações.
Ao mesmo tempo que o número de mutações nessa proteína não é uma indicação exata do quão perigosa a variante pode ser, isso sugere que o sistema imunológico pode ter maior dificuldade em combater a nova variante.
Além disso, o biólogo molecular Ulrich Elling, do Instituto de Biotecnologia Molecular de Viena, especializado em sequenciamento do coronavírus e detecção de novas variantes.
Ele afirmou à DW que as primeiras estimativas indicam que a ômicron “pode ser 500% mais infeciosa que a delta”, a variante dominante atualmente no mundo.
No entanto, as infecções com a nova variante não necessariamente são mais graves do que as com cepas anteriores.
Porém há sinais de que a ômicron se dissemina mais rapidamente, o que pode sobrecarregar sistemas de saúde. ((https://www.brasildefato.com.br/2021/12/02/o-que-se-sabe-sobre-a-variante-omicron-do-coronavirus))
Como prevenir a variante ômicron:
Para se prevenir da variante ômicron é importante:
· O uso correto da máscara;
· Manter a distância de pelo menos um metro dos outros;
· Evitar ambientes com ventilação baixa e espaços com muitas pessoas;
· Abrir as janelas para melhorar a circulação do ar;
· Lavar suas mãos regularmente;
· Quando chegar a sua vez, seja vacinado.
Além disso, as vacinas aprovadas pela OMS são seguras e efetivas. ((https://news.un.org/pt/story/2021/12/1773162))