A variante ômicron foi identificada na África do Sul preocupa as autoridades de saúde do mundo todo.
Além disso, as mutações são comuns no coronavírus e são elas que dão origem a novas variantes.
No entanto, desde o início da pandemia, diversas cepas surgiram, mas, até o momento, apenas quatro foram alvo de preocupação por alterarem negativamente o efeito do vírus no organismo.
A variante ômicron é a quinta delas e, de acordo com o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, essa é a variante que mais acumulou mutações. ((https://oglobo.globo.com/saude/variante-omicron-perguntas-respostas-sobre-nova-cepa-do-coronavirus-25295127))
Além disso, apesar de todas as mutações, a ômicron continua a ser o Sars-CoV-2, o coronavírus que causa a Covid-19.
No entanto, como se sabe, ele é transmitido por meio de gotículas ou aerossóis de saliva que saem da boca ou do nariz de alguém infectado.
Entretanto, na maioria das vezes, a doença é leve e o paciente se recupera depois de algum tempo.
Porém muitos acometidos desenvolvem incômodos mais fortes e precisam ser internados, intubados e correm mais risco de morrer.
Vale ressaltar destacar os métodos de prevenção com a ômicron: uso de máscara, distanciamento físico e vacinação continuam a ser essenciais. ((https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59513351))
Como surgiu a variante ômicron:
A nova variante ômicron surgiu na África do Sul e o primeiro caso confirmado da B.1.1.529 foi em um paciente testado no dia 9 de novembro, segundo informações da OMS.
Além disso, desde então, o país identificou cerca de 100 casos da variante, principalmente em sua província mais populosa, Gauteng.
No entanto, ainda não se sabe exatamente como ela surgiu, uma das hipóteses, formulada por um cientista do UCL Genetics Institute em Londres.
Diz que o novo coronavírus tenha evoluído durante uma infecção crônica de uma pessoa imunocomprometida, possivelmente em um paciente com HIV/AIDS não tratado.
Entretanto, acredita-se que outra variante de preocupação, a beta, identificada no ano passado também na África do Sul, pode ter vindo de uma pessoa infectada pelo HIV. ((https://oglobo.globo.com/saude/variante-omicron-perguntas-respostas-sobre-nova-cepa-do-coronavirus-25295127))
Lado bom da variante ômicron:
Ômicron é menos perigosa:
Além disso, os estudos no mundo todo relatam que a ômicron é menos agressiva do que a variante delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.
A variante ômicron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, mas isso não significa que causará uma Covid-19 leve em todos pois alguns ainda ficarão gravemente doentes.
No entanto, as alterações do vírus parecem tê-lo tornado uma doença menos perigoso, mas a maior parte da gravidade reduzida se deve à imunidade como resultado da vacinação e episódios anteriores de Covid-19. ((https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2021/12/27/omicron-as-boas-e-mas-noticias-da-nova-variante-da-covid-e-o-que-tudo-isso-significa.ghtml))
VOCÊ JÀ VIU ISSO?
Temos medicamentos antivirais:
Um outro lado bom sobre esta situação é que temos novos medicamentos eficazes para tratar a variante ômicron.
Além disso, o molnupiravir é um medicamento antiviral que interrompe a capacidade de replicação da ômicron dentro de nossos corpos e reduz em 30% as internações hospitalares.
Por outro lado o sotrovimab é uma terapia com anticorpos que adere ao vírus e reduz as internações em 79%.
No entanto, ambos suprimem o vírus, o que dá tempo para o sistema imunológico reagir. ((https://www.bbc.com/portuguese/geral-59785107))
O provoca sintomas mais leves que a delta:
Além disso, um dos maiores estudos realizados até agora sobre a variante indica que ela tem probabilidade muito menor de provocar casos graves de Covid-19.
Um outro estudo da Agência de Segurança de Saúde britânica diz que o risco de alguém que pega a ômicron para precisar ser internado é de 50% a 70% menor do que o de um infectado pela variante delta. ((https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/12/23/estudo-britanico-indica-que-variante-omicron-tem-probabilidade-menor-de-provocar-casos-graves-de-covid.ghtml))
Lado ruim da variante ômicron:
Possui uma seria de mutações:
Um dos lados ruim da variante variante ômicron é que ela possui uma mistura de mutações presentes nas outras quatro variantes de preocupação e ainda tem uma série de mutações inéditas.
Além disso, esse é o ponto principal que chamou a atenção para esta doença, embora existem evidências de que ela pode ser mais transmissível e escapar das defesas do sistema imunológico.
No entanto, ainda é muito precipitado fazer qualquer afirmação sobre isso — explica o especialista. ((https://oglobo.globo.com/saude/variante-omicron-perguntas-respostas-sobre-nova-cepa-do-coronavirus-25295127))
Hospital esta sobre carregado:
O hospital sobre carregado é um grande preocupação pois os médicos, enfermeiras e o resto da força de trabalho dos hospitais ficam sobre carregados e isso significa também que a taxa de vírus só aumenta.
Por exemplo, na Inglaterra, é considerado o período de Natal mais movimentado de todos os tempos.
E no geral, 94,5% dos leitos estão ocupados em comparação com 89% no ano passado. ((https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2021/12/27/omicron-as-boas-e-mas-noticias-da-nova-variante-da-covid-e-o-que-tudo-isso-significa.ghtml))
As duas doses de vacina é insuficiente:
Em meio de proteção muitas pessoas receberam as doses de reforço, mas a proteção cai com o tempo,
Portanto, a proteção gerada por duas doses de vacina parece ser insuficiente contra a ômicron, o que levou a uma expansão massiva da campanha de doses de reforço em vários países.
Além disso, a proteção contra a ômicron parece cair após cerca de dez semanas.
A variante ômicron é mais transmissível:
Um outro lado ruim da variante ômicron é que ela é mais transmissível, pois parece que seu crescimento está disparado, é exponencial e que em poucas semanas substituirá a variante Delta, até agora dominante.
Além disso, embora ainda seja muito cedo para dizer, alguns dados sugerem que essa alta incidência não está levando a uma maior mortalidade.
No entanto, ainda existem dados conflitantes e é difícil saber o que vai acontecer, pois o nível de incerteza permanece muito alto.
Além disso, o problema é que uma variante ômicron muito mais transmissível, mesmo que menos virulenta, não significa necessariamente que cause menos mortes.
se crescer a uma velocidade tão alta, se houver muitos casos em muito pouco tempo, pode haver mais mortes. ((https://www.bbc.com/portuguese/geral-59734334))