A variante ômicron também conhecida como linhagem B.1.1.529 é uma variante do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19.
Além disso, a linhagem B.1.1.529 foi relatada à Organização Mundial da Saúde pela África do Sul em 24 de novembro de 2021.
A ômicron apresenta um grande número de mutações, algumas delas são preocupantes.
O número de casos da variante ômicron está aumentando em todas as áreas da África do Sul, algumas evidências mostram que essa variante apresenta risco aumentado de reinfecção.
Além disso, estudos estão em andamento para avaliar o impacto exato na transmissibilidade e mortalidade, entre outros fatores. ((https://pt.wikipedia.org/wiki/Variante_%C3%93micron_do_SARS-CoV-2))
Origem da variante ômicron:
A variante ômicron foi detectada e anunciada pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25/11/2021 a partir de amostras retiradas de um laboratório cerca de dez dias antes.
Além disso, segundo a OMS, ainda são necessários mais dados sobre os sintomas e a gravidade clínica da ômicron para traçar um perfil sintomático da variante.
Angelique Coetzee, medica presidente da Associação Médica da África do Sul, detectou sintomas diferentes dos pacientes com Covid-19, a maioria com delta, que ela tratava em um hospital sul-africano.
No entanto, estes pacientes relatavam cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta porém não relataram perda de olfato ou paladar.
Porém a maioria deles tinha quadros leves e foi tratado em casa, e quase metade destes pacientes com sintomas da ômicron não foram vacinados, ela informou à agência Reuters.
Segundo a OMS, já se sabe que a variante ômicron é um vírus altamente transmissível e com grande número de mutações.
No entanto, a notícia da nova variante provocou uma reação rápida de vários países, que impuseram uma proibição de viagens para a sul da África com efeito imediato, uma decisão que o país africano contestou. ((https://butantan.gov.br/noticias/conheca-os-sintomas-mais-comuns-da-omicron-e-de-outras-variantes-da-covid-19))
Posso me infectar com a ômicron mesmo vacinado?
Sim, por vários motivos, pois na segunda dose, a pessoas pode demorar de duas a quatro semanas para esta protegido.
Além disso, a vacinação e a imunidade não dura para sempre por isso é importante a terceira dose, um outro fator são as variantes como a ômicron que pode driblar a imunidade obtida com a vacina.
VOCÊ JÀ VIU ISSO?
A vacina é ineficaz contra ômicron?
Não, de forma alguma a principal função das vacinas contra o novo coronavírus é reduzir o potencial risco de gravidade e letalidade caudada pela covid-19.
Em outra palavras as vacinas podem não impedir uma contaminação eventual, porém pode te proteger da manifestação de maior gravidade da covid-19 mesmo em pessoas idosas. ((https://www.ibitinga.sp.gov.br/noticias/saude/covid-19-saiba-como-se-proteger-da-variante-omicron))
Formas de prevenção da variante ômicron:
– Evite tocar nas mucosas como nos olhos, nariz e boca
– Lave as mãos com água e sabão
– Use álcool em gel;
–Evite contato próximo de pessoas doentes a recomendação é mais de um metro de distância;
– Cobrir boca e nariz com um lenço de papel, ao tossir ou espirrar.
– Evite o compartilhamento de objetos de uso pessoal;
– Limpe e desinfetar objetos e superfícies que sejam tocadas com frequência por várias pessoas.
Além disso, as pessoas que estiveram em áreas onde o vírus circula, que tiveram contato físico com alguém diagnosticado ou que apresentem febre , tosse ou dificuldade para respirar, devem procurar atendimento médico de imediato.
Sintomas da variante ômicron:
Sintomas da ômicron são:
– coriza;
– tosse;
– dor de garganta;
– dor de cabeça;
– febre alta;
– dor muscular;
– dor no peito;
– cansaço;
– falta de ar;
– pneumonia;
– insuficiência respiratória aguda;
– insuficiência renal.((https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/))
Como surgem as mutações do vírus?
Todos os vírus modificam com o tempo e quanto mais chances um vírus tem de se espalhar mais oportunidades ele tem de se replicar e mudar.
Além disso, a mutação é um processo natural e evolutivo ainda mais se o organismo em questão tiver em constituição ácido ribonucleico RNA, o material genético do vírus, como é o caso do SARS-COV-2.