O vírus H3N2 é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, é de elevada transmissibilidade e distribuição global.
Este vírus tem a tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.
Além disso, no período de incubação dos vírus influenza é geralmente de 7 a 14 dias.
Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, até formas graves.
No entanto, o vírus H3N2 tem início com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse.
Além disso, a febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias e os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença. ((http://www.ms.gov.br/h3n2-ses-orienta-populacao-sobre-os-cuidados-contra-a-influenza-em-ms/))
O que é o vírus H3N2:
O vírus H3N2 é uma variação do vírus Influenza, agente causador da gripe, ele possui dois tipos que afeta os humanos: A e B.
Além disso, a H3N2 é um subtipo do Influenza A e circula entre nós desde 1968, como todo vírus da gripe, ele sofre mutações ao longo do tempo.
Foi por esta razão por “ter mudado” que infectou tanta gente nos EUA.
No entanto, é importante lembrar que recentemente tivemos o vírus H1N1 que também do tipo A e esta circulando com mais intensidade.
Como o vírus H3N2 é transmitido:
O vírus H3N2 é transmitido por meio de fala, espirros, tosse de uma pessoa contaminada, pois ela expele gotículas que contêm o vírus da gripe.
Dessa forma, a pessoa próxima inala o vírus e já fica contaminado.
Um outra forma do vírus ser transmitido é de forma indireta, ou seja, quando a pessoa leva as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos após tocar em uma superfície como maçanetas, corrimão, botão do elevador contaminados.
Tipos de vírus influenza:
Além disso, existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.
No entanto, o vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A:
Os vírus da influenza A são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
Além disso, as aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.
Entretanto, eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).
No entanto, dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.
Além disso, alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
Tipo B:
O vírus da influenza B infectam exclusivamente os seres humanos, este vírus pode ser divididos em 2 principais grupos denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria.
Além disso, vale lembrar que este vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
Tipo C:
O vírus tipo C infecta humanos e suínos ele é menos detectado e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
Tipo D:
O vírus tipo D foi identificado em 2011 como novo tipo de vírus da gripe. Além disso, este tipo de vírus foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos. ((https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Influenza-Gripe))
Qual a diferença da H3N2 para outros vírus:
Não existe uma diferença significativa para outros tipos de vírus da influenza pois todos sofrem mutações, um exemplo é a H1N1, que em 2009 provocou milhares de mortes no Brasil e no mundo em um surto popularmente chamado de gripe suína.
Entretanto, como também atacam aves e porcos, os vírus da gripe A costumam sofrer maiores mutações do que os da B, que só atingem humanos.
Além disso, como nosso organismo ainda não sabe combater essas mutações, a Influenza A tem potencial maior de epidemia.